Tiroteio, ocorrido em forró localizado no Alvorada 1, pode ter sido o estopim da morte de Bruna Freitas Rodrigues, 23. A recepcionista do restaurante Barolo teria brigado com o namorado, foragido da Justiça, Carlos Alberto Soares dos Reis, o Carlinhos. Ele tem mandado de prisão em aberto por suspeita de homicídio. A informação é de uma fonte policial do portal.
Há duas versões sobre como o tiroteio ocorreu. O fato aconteceu na noite de sábado para domingo (20/05).
Carlinhos, furioso, sai da casa de dança atirando nos carros estacionados em frente. Ou ele teria se desentendido, dentro do forró, com integrantes de grupo rival.
A notícia do tiroteio se espalhou e acabou por revelar o paradeiro de Carlinhos. O grupo de Alexsandro Oliveira dos Santos, 32, o Sandrinho, perseguiu o casal, que saiu cada um em seu carro. Participante da fuga do Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM 2), Sandrinho havia prometido matar Carlinhos.
Sandrinho pertence ao Comando Vermelho (CV) e segue Gelson Carnaúba, o Mano G. Carlinhos é da Família do Norte (FDN) e segue João Pinto Carioca, o João Branco. As duas facções criminosas estão envolvidas numa sangrenta disputa por pontos de distribuição de drogas.
Fuga, captura, telefonema e execução
Bruna teria fugido num carro modelo Celta. A primeira versão é de que foi perseguida e feita refém por comparsas de Sandrinho. O grupo teria telefonado para Carlinhos, pedindo que se entregasse. Como ele se negou, a namorada foi morta.
A outra versão é de que foi o próprio Carlinhos que, enciumado por ter flagrado traição, teria mandado matá-la. Nesse segundo caso, Frednilson Souza Ribeiro, o “Lágrima”, seria o executor da recepcionista.
A polícia trabalha com essas hipóteses para elucidar o crime. “Há uma expectativa grande de que Carlinhos seja preso a qualquer momento. Ele tem um mandado em aberto, por suspeita de homicídio. A gente pode trazê-lo para a cadeia e esclarecer a morte da Bruna”, disse uma fonte policial.
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Porque você despersonalizou a Bruna? Recepcionista do Barollo era a função que ela exercia e de uma maneira muito digna.
A Bruna foi sequestrada e assassinada de maneira covarde. Ela tem nome. Merece a consideração de qualquer pessoa.
Associar a função q ela exercia ao nome de um restaurante famoso é leviandade.
Mila, boa tarde.
Tem nada disso. O portal tem filtrado ao máximo versões e boatos sobre a morte de Bruna Rodrigues. Um olhar menos apaixonado verá que estamos procurando o melhor foco na cobertura. Achar que caracterizá-la como funcionária do Barolo traz algum desmerecimento, aí sim!, soa discriminatório. Ela trabalhava lá e era conhecida e admirada no trabalho. Quanto ao mais, pêsames a você e à família. Obrigado pela atenção. O portal torce para que este caso seja esclarecido o mais rapidamente possível.
PS: Temos vasto material sobre o tema. É justamente o cuidado na apuração que nos impede de publicar isso, antes da devida checagem.
Obrigado por nos acompanhar.