Professores e/ou simpatizantes estĂŁo indignados com a proposta apresentada pelo Governo do Estado. Eles notaram que o reajuste do auxĂlio localidade nĂŁo foi apresentado na proposta desta quarta (04/04). O valor do auxĂlio, que era de R$ 20, passaria, nas localidades mais distantes, para R$ 1 mil. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fudeb) tambĂ©m foi ignorado. Na proposta anterior o repasse dos recursos do fundo para os salários seria automático.
As manifestações apareceram na página do FaceBook do Portal do Marcos Santos. Reclamam que o tratamento recebido do Governo desconsidera a capacidade dos mestres de entender o acordo.
“NĂŁo mudou nada da proposta anterior. 1% apenas de acrĂ©scimo e ainda parcelado. Greve continua”, escreveu @Adeilson Lima. “Mudou pra pior. Sem localidade e sem abono do Fundeb”, respondeu @Weverton Cursino. “E pra quem Ă© professor aposentado sĂŁo os 15% secos, pois nĂŁo temos o muito justo vale alimentação que tem os da ativa e nem o vale transporte”, disse @Nayle De Oliveira Silva.
O Governo do Estado vinha propondo 14,57% de reajuste salarial, sendo 4% em março e o restante em 10 meses. O escalonamento seria de 1% ao mês. Agora, a proposta apresentada pelo secretário Lourenço Braga aumenta o reajuste para 15,53%, menos de 1% acima. Desse percentual, 7,41% seriam acrescentados aos salários de março e os outros 8,12% até setembro.
Escolas paralisadas
A greve dos professores, que paralisa praticamente todas as escolas estaduais, iniciou em março. Cresceu Ă medida que fracassaram as tentativas de negociação governamentais. O governador Amazonino Mendes, candidato Ă reeleição, tenta desesperadamente fugir do desgaste polĂtico.
O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), também advogado tributarista, afirma que houve crescimento do repasse do Fundeb para o Estado. De acordo com os números dele, o Governo do Amazonas tem condições de oferecer aos professores reajuste de até 28%.
A Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) anunciou que fará assembleia para responder. Da mesma forma o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam).
As primeiras manifestações da categoria foram negativas. Veja algumas:
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