Profissionais da rede estadual de ensino associados ao Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical) vão decidir, em assembleia geral, nesta segunda-feira (26), qual posição da categoria diante da decisão judicial, via liminar, que suspendeu a greve deflagrada na quinta-feira (22).
Até hoje pela manhã, o sindicato informou não ter sido notificado da decisão da desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, tomada na última sexta-feira (23), e que entraria com recurso. Em caso de descumprimento, a liminar prevê multa de R$ 20 mil por dia, limitados a R$ 400 mil.
Na assembleia desta segunda-feira, que acontece na Praça Heliodoro Balbi, a categoria deve decidir se permanece em greve.
Pauta
Desde o início do mês, professores da rede pública fazem paralisações e protestos por reajuste salarial de 35%, manutenção do plano de saúde e melhorias no vale alimentação.
O Governo do Amazonas propôs pagar a data base da categoria de 2017 no percentual de 4,57%, o que foi não foi aceito pelos professores.
Aumento
Também foi oferecido aumento em R$ 200 do vale-alimentação dos docentes em sala de aula, totalizando R$ 420; promoções verticais de 3.516 professores que concluíram títulos de graduação; extinção da taxa de 6% do vale-transporte; reajuste do auxílio localidade de R$ 30 para R$ 200, e até R$ 1 mil dependendo da distância em casos de professores que trabalham em interiores.
Após a deflagração da greve, o Governo do Amazonas entrou na Justiça com o pedido de suspensão da greve, acatado em liminar pela desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura.
Esse professor são muito burro eles não quere ganha dinheiro