Com homenagens a Reginaldo Rossi, 14ª edição do Galo de Manaus leva multidão ao Sambódromo

Edição deste ano foi uma homenagem a Reginaldo Rossi, arrastando multidão para o Sambódromo e diversas atrações. Fotos: David Batista

Irreverência e multiculturalidade marcaram a 14ª edição da banda de carnaval Galo de Manaus. A festa, que começou por volta das 14h desta Terça-Feira Gorda de Carnaval, deve entrar pela madrugada, mesmo com foliões debaixo de chuva.

O evento, que tradicionalmente aconteceu em outros espaços e avenidas de Manaus, esse ano ganhou uma nova roupagem, e passou a ser realizado no entorno do Centro de Convenções (Sambódromo), zona Centro-Sul de Manaus.

Segurança

Segundo os organizadores, a mudança foi necessária por motivos de segurança. “Tiramos o galo da avenida das Torres para o sambódromo para manter a segurança dos foliões, apesar da grande estrutura que montamos para esse ano. Contamos com a ajuda da Prefeitura e do Governo do Estado e o nosso evento é aberto e gratuito. Espero que as pessoas tenham gostado do novo local”, destacou Theo Alves, um dos principais organizadores do Galo.

Com tema “Mon Amour, meu amor, meu frevo”, o Galo de Manaus esse ano fez uma homenagem ao cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi.

Programação

Quem foi prestigiar o evento teria a apresentação de 40 artista divididos em oito palcos, sendo quatro com ritmos variados, uma tenda com músicas eletrônicas e os tradicionais trios elétricos.

Dentre as atrações, uma chamou a atenção do público, a “Banda Sensation”. Formada desde 2015 em Manaus por integrantes haitianos, o grupo contagiou quem assistiu à apresentação, com um som que mistura música caribenha com levada de batuque brasileiro.

Para o vocalista da banda Gean Joseph, tocar na banda do Galo foi importante. “O importante não foi apenas tocar para esse público tão mesclado, mas poder fazer parte do carnaval do Brasil”, destacou o vocalista.

Criatividade

O público que foi se divertir apostou na criatividade para brincar o carnaval. Marcia Lima foi caracterizada de Carmem Miranda, levando a filha de 3 anos e a irmã. A mudança de local deu mais segurança para ela: “Gosto dessa banda porque mantém a tradição do frevo, assim como tem que ser o carnaval”.

Para Daniel Lucas, fantasiado de acidentado, no carnaval a criatividade faz parte. “Todo ano gosto de inovar a fantasia. Esse ano o soro é a minha cerveja”, brincou o folião.

Segundo informou a organização do evento, cerca de 150 mil brincantes eram esperados no Galo durante toda a programação.

Texto: David Batista

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