Professor de Matemática é indiciado porque trocava notas por sexo em Iranduba

trocava notas por sexo

Trocava notas por sexo. O delegado Fábio Aly (foto) explicou que equipe chegou até o infrator a partir de denúncias do Conselho Tutelar de Iranduba. Foto: Erlon Rodrigues/ PC-AM

Professor de Matemática é acusado de trocar notas por sexo. Márcio Robson da Silva Andrade, 45, foi indiciado por corrupção de menores, estupro de vulnerável tentado e assédio sexual. Ele dá aulas nos ensinos fundamental e médio da rede pública de Iranduba. Não foi preso em flagrante.

A Polícia Civil cumpriu nesta segunda (15/01) mandado de busca e apreensão na casa do professor. A equipe de investigação da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) deu apoio. A delegacia está situada em Iranduba (27 quilômetros de Manaus), sob comando do delegado Fábio Aly.

Troca de notas

Márcio foi encontrado num imóvel, na rua Rio Trombetas, bairro Alto, em Iranduba. O delegado titular da 31ª DIP explicou que chegou até o infrator após receber denúncias. Servidores do Conselho Tutelar de Iranduba informaram que o professor estaria assediando sexualmente alunas em troca de notas escolares.

“Márcio lecionava em instituições de ensino das redes municipal e estadual, em Iranduba. Conforme os representantes do Conselho Tutelar, algumas alunas teriam relatado que se recusaram a manter relações com o professor e passaram a ser perseguidas por ele”, explicou Aly.

Um dos problemas enfrentados pelas alunas era a exigência de trabalhos exaustivos. Para manter relações com elas, o professor também aliciava alunos do sexo masculino. Eles passavam recados para as garotas, em troca de notas exemplares.

 

Perícia

O delegado afirmou que equipe de investigação apreendeu na residência de Márcio um aparelho celular sem chip e um computador. Os equipamentos serão periciados.

O mandado de busca e apreensão foi expedido no dia 13 de janeiro deste ano. É da juíza Maria da Graça Giulietta Cardoso de Carvalho. Ela responde interinamente pela 1ª Vara da Comarca de Iranduba.

Para concluir, Fábio Aly afirmou que representou à Justiça o afastamento do professor das atividades nas escolas onde atuava. Pediu também a proibição do profissional de lecionar em outras instituições de ensino.

O pedido foi deferido pela mesma juíza que expediu o mandado de busca e apreensão para o endereço do infrator.

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