Vice-governador Bosco Saraiva participa de reunião com Temer sobre reforma da previdência

O vice-governador Bosco Saraiva, representando o governador Amazonino Mendes, participa de reunião convocada pelo presidente Michel Temer. Foto: Marcos Corrêa/Divulgação

O vice-governador do Amazonas, Bosco Saraiva, está em Brasília (DF) nesta quarta-feira (22/11), representando o governador Amazonino Mendes na reunião, seguida de almoço, convocada pelo presidente Michel Temer com todos os governadores dos estados do país para tratar da reforma da previdência. A expectativa do Governo Federal é que a reforma seja votada no Congresso Nacional em dezembro.

A reunião com os governadores ocorreu no Palácio da Alvorada com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meireles, da equipe econômica do governo federal, do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e de parlamentares alinhados ao governo, como o senador Romero Jucá. A proposta de mudança na Previdência dos brasileiros foi apresentada dentro da estratégia de Michel Temer de conquistar apoio para aprovar as alterações. À noite, Temer deve reunir parlamentares para um jantar.

“A reforma é menor do que imaginávamos”, disse Temer ao abrir a reunião na tentativa de convencer os governadores a atuarem no convencimento das bancadas regionais. Dezesseis governadores participaram. Além do Amazonas, estavam presentes os chefes dos executivos do Pará, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe, Rondônia, Tocantins, Roraima e Paraíba. De acordo com o vice-governador do Amazonas, o presidente pediu empenho de todos para que a reforma da previdência aconteça. “O presidente afirmou que, do jeito que está, se não houver reforma, em oito anos o Brasil não terá como pagar os aposentados”, disse Bosco Saraiva.

“Ela (reforma) traz uma vantagem muito grande nos dez anos próximos na previdência social, ou seja, a economia ainda será significativa e expressiva”, reforçou Temer. O presidente afirmou que a reforma é fundamental e que a possibilidade de recusa causa preocupações ao mercado financeiro. “Às vezes a imprensa combate, a sociedade muitas vezes não quer e, naturalmente, o Congresso Nacional ecoa os desejos da sociedade. Se o congresso também não aprovar, paciência. Fizemos o possível”, declarou.

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