Cadastro vai facilitar entrada de vendedores ambulantes em estádios de Manaus

 
Os vendedores ambulantes que desejarem comercializar produtos em eventos realizados em espaços administrados pelo Governo do Estado, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), terão que fazer um cadastro gratuito na semana do evento, na Arena da Amazônia, zona centro-sul de Manaus. A regra servirá para organizar os trabalhos e padronizar o valor das mercadorias. Isso não inclui ações privadas.
O cadastro vale para atividades realizadas na Arena da Amazônia, Estádio Ismael Benigno (Colina), Carlos Zamith, Arena Amadeu Teixeira, Renné Monteiro e Vila Olímpica de Manaus. Para fazer o cadastro, o vendedor deve apresentar RG, CPF, numero de contato e especificar o tipo de produto que será comercializado.
“Ambulantes são importantes para atender o público em um estádio de futebol. E desde que todos estejam cadastrados e trabalhem dentro do padrão, teremos o prazer em liberar a entrada e fortalecer o trabalho sério da categoria. Nosso objetivo enquanto Governo do Amazonas é organizar os trabalhos e facilitar a vida tanto dos vendedores, quanto do público nos eventos organizados pela Sejel”, pontuou a secretária Janaina Chagas.
Gratuidade – Segundo a vendedora Rosangela Braga Almeida, que trabalha com balão e brinquedos diversos, antes era cobrado uma taxa, com valores que variavam entre R$ 50 e R$ 100. Para o jogo da final do Amazonense Feminino, entre Iranduba e 3B, no último sábado (11/11), na Arena da Amazônia, Rosangela fez um cadastro e não pagou nada para vender os produtos no estádio.
“Fiquei feliz em saber que não vamos mais pagar taxas para trabalhar nos estádios de Manaus. Isso já é uma grande ajuda pra gente porque nem sempre nós conseguimos vender toda a nossa mercadoria. E antes ainda tínhamos que pagar essa taxa”, disse Rosangela.
Padronização – Além do cadastro, a Sejel pede ainda que os ambulantes no dia dos eventos usem boné e blusa branca, calça comprida e sapato fechado. A secretaria também informa que os valores dos produtos devem ser padronizados.
“Todo mundo que for vender picolé, por exemplo, terá que cobrar R$ 2 pelo produto. Quem trabalha com churros cobrará R$ 5 e assim sucessivamente”, explicou coordenador comercial da Sejel, Raileson Nascimento.

 

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