Governo recupera áreas de erosão na periferia de Manaus

O Governo do Amazonas determinou à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) a realização de estudos de viabilidade para a retomada das obras de recuperação de processos erosivos graves situados em cinco bairros das zonas norte e leste de Manaus. Com investimentos de R$ 19.893.762,52, os trabalhos contemplam ações nos bairros de Nova Floresta, Santa Inês, Cidade de Deus, Colônia Antônio Aleixo e Comunidade João Paulo.
Em quatro ruas os serviços estão concluídos. E em outras três vias encontram-se em andamento. A previsão da secretaria é que até o final de 2018 os serviços de contenção estejam finalizados. A intervenção foi dividida em blocos para facilitar as ações. Um bloco trabalhou na contenção dos processos erosivos graves na rua G, no bairro de Santa Inês (finalizada); travessa Jutaí (95% executada) e rua Alumínio (em execução), no bairro Nova Floresta; e rua Jambu, no conjunto João Paulo (finalizada); todos na zona leste.
Outro bloco irá realizar obras na rua Corínthians, no bairro Cidade de Deus, na zona norte; e já concluiu os trabalhos nas ruas Nova Esperança e Padre Ludovico, no bairro da Colônia Antônio Aleixo, na zona leste de Manaus.
As erosões são provocadas, na maioria dos casos, pela ação humana, por meio da retirada da vegetação natural, construção de casas em encostas, com o direcionamento das águas servidas em direção ao barranco, que também contribui para o aceleramento do processo erosivo.
O secretário de Infraestrutura do Amazonas, Oswaldo Said, esclarece que o processo de contenção das erosões “consiste na retirada de solo mole, execução de aterro e compactação, na reconformação de taludes com banquetas, colocação de canaletas, captando e direcionando o fluxo das águas, dissipando sua energia, e, finalmente, no reflorestamento da área trabalhada e recuperação do revestimento vegetal com a aplicação de grama”.

Ações educativas

Segundo o titular da Seinfra, vários programas educativos foram realizados e outros deverão acontecer junto à população que busca essas áreas para construir suas moradias. O objetivo é conscientizá-la do perigo que representa viver em áreas instáveis e propícias ao deslizamento como as encostas.

 

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