Rede Diário e Durango veem Amazonino disparado na frente e divergem sobre disputa de Braga e Rebecca pelo 2º turno

Amazonino lidera nas duas pesquisas, tendo como segundo Braga e terceiro Rebecca. Segundo e terceiro lugares tem números diferentes no levantamento de Durango e do Instituto Diário

Duas pesquisas divulgadas em Manaus neste dia 1º de agosto mostram o candidato Amazonino Mendes (PDT) na frente da corrida ao Governo do Estado, tendo Eduardo Braga (PMDB) em segundo lugar e Rebecca Garcia (PP) em terceiro. Os números de Braga e Rebecca divergem nos levantamentos da #PESQUISA365 e do Instituto Diário de Pesquisa (IDP), do Grupo Diário. Amazonino aparece com 36%, abrindo 11 pontos de vantagem em relação ao segundo lugar, na pesquisa de Durango, enquanto no IDP, se a eleição fosse hoje, Amazonino teria 28,2% contra 22,5% de Braga.

A quinta pesquisa realizada pela empresa #PESQUISA365 para a eleição suplementar, que acontecerá no próximo domingo, dia 6 de agosto, traz Amazonino Mendes em primeiro lugar, com 36% (margem de erro: mínimo 33% / máximo 39%), seguido por Eduardo, com 25% das intenções de votos (margem de erro: mínimo 22% / máximo 28%). Neste momento, são os dois que estão aptos a disputarem o 2º turno, no dia 27 de agosto.

A terceira colocada é Rebecca Garcia, com 21% (margem de erro: mínimo 18% / máximo 24%). Observando a margem de erro, há uma possibilidade de a ex-superintendente da Suframa ultrapassar Eduardo Braga por 2%: se Eduardo ficasse com o seu mínimo de 22% e Rebecca com o seu máximo de 24%, é ela quem se habilitaria ao 2º turno.

O quarto colocado é o candidato José Ricardo (PT), com 9% dos votos válidos, posição na qual se manteve durante toda a eleição. Existe um empate técnico entre Luiz Castro (Rede), com 4%, e Marcelo Serafim (PSB), 3%, para ocupar a quinta colocação, uma disputa que vem desde a origem desse processo eleitoral. Os dois últimos colocados são o vereador Wilker Barreto (PHS), com 2%, e Jardel Deltrudes (PPL), com menos de 0,5% dos votos válidos.

Ainda aguardando que sua candidatura seja deferida pelo TSE, a candidata Liliane Araújo (PPS) alcançou 3% dos votos válidos (que não se encontram na tabela principal do relatório da pesquisa, em razão da situação jurídica de sua candidatura). Com os votos validados, Liliane seria mais uma postulante à quinta posição.

Cenários no segundo turno

A #PESQUISA 365 realizou a simulação de dois cenários para o 2º turno também considerando somente os votos válidos. No primeiro cenário, Amazonino Mendes tem 56% e Eduardo Braga, 44%, ou seja, 12 pontos percentuais de vantagem. Nesse caso, mesmo que Eduardo alcançasse sua margem de erro máxima (47%) e Amazonino a sua mínima (53%), ainda assim, este ganharia.

É fundamental se entender que o número de “Brancos e Nulos” do 2º turno, eleitores que se sentem desconfortáveis em votar em Mendes ou Braga, é elevadíssimo, praticamente o dobro da intenção de votos do 1º turno. Mas isso não muda a proporção dos votos válidos. Amazonino ganha de Eduardo tanto na capital quanto no interior.

Dos eleitores de Rebecca Garcia, 36% dizem votar em Amazonino, 38% em Eduardo e 26% vão para “Brancos, Nulos e Indecisos”. Já entre os simpatizantes de José Ricardo, 25% optam por Amazonino, 33% por Braga e 42% se declaram “Brancos, Nulos e Indecisos”. Entre os que escolheram os demais candidatos no 1º turno, 32% votariam em Amazonino, 27% em Eduardo e 41% preferem votar em branco, anular ou estão indecisos.

O segundo cenário simulado pela #PESQUISA365 foi entre Amazonino Mendes (54% dos votos válidos) e Rebecca Garcia (46% dos votos válidos). Amazonino abre, então, 8% de diferença para Rebecca.

Dos eleitores de Eduardo Braga, 38% dizem votar em Amazonino, 53% em Rebecca e 8% vão para “Brancos, Nulos e Indecisos”. Já entre os simpatizantes de José Ricardo, 27% optam por Amazonino, 48% por Rebecca e 25% se declaram “Brancos, Nulos e Indecisos”. Entre os que escolheram os demais candidatos no 1º turno, 31% votariam em Amazonino, 38% em Rebecca e 31% preferem votar em branco, anular ou estão indecisos.

Registrada

Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número de identificação AM-07258/2014, seu período de campo foi de 27 a 29 de julho, sendo entrevistadas 1.000 pessoas (600 na capital e 400 no interior). A margem de erro é de 3%, para mais ou para menos, e o grau de confiabilidade é de 95%.

Diferentemente dos estudos anteriores, a empresa apresenta os resultados em votos válidos, ou seja, já descontados os “Brancos e Nulos”. A poucos dias do 1º turno da eleição suplementar, é recomendável que o resultado da pesquisa seja analisado exclusivamente por meio dos votos válidos. No 2º turno, a #PESQUISA365 já adianta que fará duas novas pesquisas.

Instituto Diário

Levantamento do IDP, divulgado faltando menos de uma semana do pleito, mostra que os candidatos Eduardo e Amazonino devem ser escolhidos pelos eleitores para disputar um segundo turno. Segundo o IDP, no primeiro turno, se a eleição fosse hoje, Amazonino obteria 28,2% dos votos, contra 22,5% de Braga.

No segundo turno, Amazonino teria entre 49,75% e 54,65% dos votos, e Braga entre 45,35% e 50,25% dos válidos, que são os que contam para definir a eleição e não incluem os brancos e nulos. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, o que demonstra um empate técnico.

No primeiro turno, a pesquisa mostra Rebecca com 14,5% das intenções de voto, José Ricardo com 8,3%, Liliane Araújo com 1,8%, Wilker Barreto com 1,4%, Luiz Castro com 1,1%, Marcelo Serafim com 0,6% e Jardel (PPL) com 0,3%. Até o dia da eleição, os números podem mudar, pois ainda há 12,8% de eleitores que disseram que vão votar em branco ou anular os votos e 8,6% dos que disseram que não sabem em quem vão votar.

Em votos válidos, no primeiro turno, Amazonino obteria 35,9, Braga 28,6%, Rebecca 18,4%, Ricardo 10,5%, Liliane 2,3%, Barreto 1,8%, Castro 1,4%, Marcelo 0,8% e Jardel 0,3%.

A pesquisa, registrada sob o número AM-01012/2014, foi realizada nos dias 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de julho de 2017, em diversas zonas eleitorais de Manaus e em 12 zonas eleitorais no interior do Estado. Foram entrevistados 1.600 eleitores. O estudo foi conduzido de modo que a margem de erro máxima seja de 2,45% para mais ou para menos, com um intervalo de confiança a 95%.

O levantamento foi domiciliar, sendo entrevistado um único eleitor por domicílio. Os domicílios foram escolhidos através de sorteio, tendo todos iguais chances de fazer parte da amostra.

Somente foram entrevistados eleitores cujo domicílio está em um bairro que faz parte de sua zona eleitoral e que estejam aptos a votar nas eleições 2017, com sua situação devidamente regularizada no Tribunal Regional eleitoral (TRE).

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