Na Cieam, Amazonino debate propostas para as indústrias da ZFM

Ex-governador Amazonino Mendes esteve reunido com representantes do Cieam, discutindo uma pauta de propostas para o modelo industrial da ZFM. Ele garantiu que, sendo eleito, não permitirá novas ameaças à Zona Franca. Foto: Clóvis Miranda

O candidato Amazonino Mendes (PDT) reuniu-se, no fim da tarde desta terça-feira (18), com um grupo de empresários da Zona Franca de Manaus (ZFM), no Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), conjunto Vieiralves, zona Centro-Sul, para discutir propostas ao modelo industrial. Na reunião, o ex-governador avisou que, se eleito, não permitirá novas ameaças ao distrito e convocou a classe empresarial para lutar pela manutenção da ZFM.

Convidado a abrir a série de debates com os candidatos ao pleito suplementar, Amazonino Mendes relembrou que, enquanto esteve no Executivo estadual, brigou com o governo federal e a bancada federal de outros Estados para defender os interesses do Distrito Industrial.

Em 2001, o ex-governador ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra uma medida provisória do governo federal, que concedia incentivos às empresas do setor de informática fora do Amazonas. “Lá atrás eu já briguei pela Zona Franca e brigo quantas vezes forem necessárias. Infelizmente, o nosso polo é ameaçado diuturnamente”, frisou.

O candidato da coligação “Movimento pela reconstrução do Amazonas” disse que uma nova ameaça tramita no Congresso Nacional e que, se aprovada, prejudicará os interesses da ZFM. “Precisamos de uma bancada de parlamentares forte e atenta na defesa da nossa Zona Franca. Infelizmente, estão criando uma lei que abre incentivo a outros Estados. Isso pode acabar com a nossa economia”, disse.

Segurança

À classe empresarial, Amazonino assegurou que terá 12 meses para colocar a ordem na casa e levar tranquilidade jurídica aos empresários e segurança pública aos operários do Distrito. Um empresário lamentou, durante a reunião, que trabalhadores são assaltados diariamente nas rotas. “O que falta é colocar ordem na casa. Reconstruir tudo o que foi quebrado. O distrito é o que mantém nossa economia”, finalizou.

UEA

O presidente da Cieam, Wilson Périco, quis saber do candidato quais as propostas para a manutenção da Universidade Estadual do Amazonas. Amazonino respondeu que assim como os demais setores do Executivo estadual, a UEA precisa ser reconstruída.

“Infelizmente, o nosso modelo, sonhado lá atrás, foi deixado de lado. Lembro-me que criei uma Lei para a implantação de um fundo com recurso do polo industrial para manter a UEA. Desviaram o recurso e empregaram o dinheiro em outros setores. Foi uma perda de mais de R$ 1 bilhão. Irei manter a UEA e criar mais uma vacina para que o recurso não seja aplicado em outros setores. A UEA foi criada, sobretudo, para pesquisas sobre a Amazônia”, destacou.

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