Chinês é preso vendendo relógios de grife falsificados no Centro de Manaus e recebe multa de apenas um salário mínimo

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O chinês Lin Xiang Bao foi acusado de vender produtos falsificados e promover a concorrência predatória no Centro. Fotos: Polícia Civil/ Divulgação

Um salário mínimo, R$ 880,00, é quanto o chinês Lin Xiang Bao, 25, precisa pagar por vender produtos falsificados no Centro de Manaus e para escapar da cadeia. Ele foi preso em flagrante por equipe do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), segunda-feira (06/06), por volta das 16h, na rua Doutor Moreira, após denúncia de comerciantes queixosos da concorrência predatória. Foi acusado de receptação e crime contra a lei de marcas.

Lin Xiang Bao não tinha passagem pela polícia e, por isso, o delegado titular do 24º DIP, Aldeney Góes, arbitrou a multa de apenas um salário mínimo para que deixe a cadeia. Só se não efetuar o pagamento é que será recolhido à cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.

Os comerciantes do Centro alegaram vender produtos originais, pagar impostos e estar tendo prejuízos em função das vendas irregulares de Lin Bao. “Os produtos dele imitavam marcas conhecidas em típico comércio predatório, causando prejuízos a outros comerciantes e à arrecadação do Estado”, explicou Aldeney Góes.

Conforme As investigações sobre a prática desses crimes no Centro da cidade, segundo o delegado, é constante e começa desde os órgãos federais e estaduais, que têm a função de impedir que o produto falso entre no Brasil para comercialização ilegal. Durante a prisão do infrator foram apreendidos relógios colocados à venda na loja dele.

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Os relógios apreendidos no comércio do chinês

Aldeney Góes explicou que o comércio predatório é quando alguém viola as regras impostas a todos do ramo comercial. “Quem vende produto original paga imposto e direito autorais e quem vende produto pirata ingressa com produto no Brasil de forma ilegal, além de não gerar impostos e nem empregos. Há uma concorrência desleal e, por isso, a legislação proíbe tal atitude”, argumentou.

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