Marcelaine confirma caso com Souto. Denise nega. Ele afirma ter tido relação com ambas, mas diz amar esposa. Marido deu soco nele

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Erivelton e a esposa Denise depuseram como testemunhas. Ambos se emocionaram e foram às lágrimas. Foto: Márcio Cardoso/ Divulgação

A trama novelesca do hexágono amoroso envolvendo três casais, dois casos extraconjugais e uma tentativa de assassinato está confirmado nos depoimentos do julgamento de Marcelaine Schumann e outros quatro réus. Marcelaine reafirmou o caso amoroso com Marcos Souto, em quem “depositava muitas expectativas”, mas justifica que isso só ocorreu após a doença do marido. Ela pediu perdão à rival, Denise Almeida, afirmando que combinou apenas uma surra, um susto, para que “percebesse que não era só” e parasse de “perseguir, perturbar”.

Denise Almeida chorou ao depor, negou ter sido amante de Marcos Souto e o marido dela, o advogado Erivelto Barreto, que também chorou ao falar da filha recém-nascida de ambos, revelou ter dado um soco em Souto.

A versão de Marcelaine para a tentativa de homicídio é que não conhecia Rafael Leal dos Santos, 27, o Salsicha, autor dos dois disparos contra a rival, e tudo o que sabia é que Charles Macdonalt Lopes Castelo Branco, 29, havia prometido “dar uma surra” em Denise. “Fiquei assustada quando soube do que aconteceu”, disse, no depoimento ao juiz Mauro Antony.

“Eu me senti frustrada (com a traição de Souto), mas nada teria acontecido se a outra pessoa não fosse tão perturbadora. E cheguei ao ponto de aceitar pará-la, dar um susto nela”, disse Marcelaine, sobre Denise. Ela conheceu Macdonalt porque ele trabalhava no Bradesco, onde tinha conta. Os dois conversaram no FaceBook, dividindo queixas dela pela perseguição de Denise.

Denise, porém, assim como o marido, Erivelton, afirma que Marcelaine é que ligava para ela, fingindo ser a esposa de Marcos Souto. Este, por sua vez, segundo o esposo, também perseguia Denise. “Ela trocava o chip do celular numa semana e na outra ele sabia o número”, queixou-se este, acrescentando que chegou a pensar em se separar.

“O Marcos me ligou para contar o que tinha acontecido (com Denise). Fiquei assustada, desesperada, com medo de que acontecesse o pior com ela”, disse Marcelaine, sobre a tentativa de homicídio do dia 12/11/2014. Ela afirmou, respondendo com monossilábicos “sim” e “não”, diante da inquisição de seu advogado de defesa, que está arrependida de tudo. “Foram quatro meses horríveis. A decepção que eu tive com o Marcos, a expectativa que eu tinha com ele, tudo que depositei nele. Esses meses foram horríveis. Depois eu descobri que ele (Souto) me enganou. Foi só uma situação, mas houve outras. Espero que os jurados entendam que minha intenção não foi tirar a vida da Denise e espero que ela me perdoe”, disse.

O delegado Paulo Martins, a delegada Geórgia e o investigador Geraldo Filho, todos da Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS), à época, foram ouvidos diante da acusação de que teria havido tortura e maus tratos aos réus presos. Eles negaram.

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Marcos Souto confirmou casos amorosos com Marcelaine e Denise, cujo marido disse ter dado um soco nele

O interrogatório dos envolvidos, por acusação e defesa, deve entrar pela noite. O julgamento será interrompido por volta de 21h e reinicia às 9h desta quinta (02/06). A sentença deve ser pronunciada por volta das 20h.

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1 comentário

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  1. Leo Figueiredo disse:

    Caro Marcos Santos, nesse hexágono amoroso não teria ocorrido três casos extraconjugais? Afinal, o garanhão também é casado.