Uma das coisas mais gostosas que fazemos, eu e Tereza, aos domingos, é almoçar com Ivanhoé Mendes e Tâmera Assad. O Ivan é um chef de mão cheia. Faz coisas surpreendentes. Já viajamos da culinária do Japão à Malásia, passando pelos tradicionais franceses e italianos. Mas ele se supera mesmo quando envereda pelas combinação enogastronômica (vinho e comida) envolvendo a culinária regional. Neste exemplo, abordo o fantástico resultado obtido entre o pacu frito, uma “forração” de ervilhas frescas e o branco campeão do mundo, o Chateau Montelena Chardonnay, além de um complementar Esporão da mesma cepa.
Tinha acabado de voltar do Napa Valley, na Califórnia, onde o Chateau Montelena é produzido, realizando um sonho antigo de conhecer o mítico protagonista do filme “Battle Bottle” ou, em português, “A Batalha de Paris”. Explico: em 1976, um enófilo inglês, que tinha adega em Paris, decidiu confrontar os lendários vinhos franceses com os produzidos na Califórnia. Criou o histórico “Julgamento de Paris”. Chateau Montelena Chardonnay foi considerado o melhor vinho branco, causando um estouro internacional.
O Stag’s Leap Cellars’ ’72 venceu, nos tintos, o Mouton Rothschild ’70 e o Haut-Brion ’70. Só os perdedores devem custar, hoje, nos EUA, algo em torno de US$ 5 mil a US$ 11 mil, a garrafa.
Fiz uma visita guiada pela história do Montelena. Toquei numa garrafa da safra campeã, de 1973. Fiz foto no chateau e com os barris da casa.
Trouxe duas garrafas do vinho branco. Claro que de uma safra bem mais recente. A um custo (antes que as más línguas se apresentem) não superior a R$ 110. Liguei para o Ivan e o avisei da preciosidade que trouxera. Ele me disse: “Vamos preparar algo especial para ele”. Domingo, mesa posta, o acompanhante foi o pacu frito. Não podia ter sido melhor.
Se você não tiver o Chateau Montelena, opte por qualquer Chardonnay. O Esporão, por exemplo, está disponível na Panificadora Nossa Senhora de Fátima, na avenida Costa e Silva, antiga Silves (ou o contrário), em frente ao Jardim Brasil, na Raiz.
Vinho é um instrumento da gastronomia. Daí o termo “enogastronomia”. Experimente. Matrinchã assada, por exemplo, vai muito bem com espumantes – sempre brut.
Eta caboquinho pávulo. Parabéns pelo site
Rapaz ja fiquei com fome so de ver a foto.
Parabéns pela receita, pelas boas companhias (Ivan e familia) e vamos aumentar essas opções de brancos, rapaz! heheh Abraços!!
Deu agua na boca…
parabéns,só leigo no ramo de vinho,gostaria de saber nome de uns tintos…. põem mais pratos da região….
Eita Marcos nem convida pra saborear essa delicia, nossa so a foto já dar agua na boca, parabéns pela blog. 1 abc.
Cara gostei muito do teu blog, Parabens. Vamos falando então
abraços
Anilton Silva