
Foto: Divulgação/FVS-RCP
Nesta quinta-feira (03/07), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), divulga o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas. O levantamento está disponível no site da fundação (www.fvs.am.gov.br).
No Amazonas, de 1º de janeiro até o dia 3 de julho, foram notificados 12.463 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos 3.464 para dengue, 91 para chikungunya, 57 para febre do Mayaro, 10 para zika e nenhum caso confirmado para febre Oropouche. Há registro de 2 óbitos por dengue.
Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas – 1º de janeiro até 3 de julho de 2025
Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses, de 1º de janeiro a 3 de julho de 2025, estão: Manaus (2.520), Atalaia do Norte (972), Jutaí (900), Envira (819), Eirunepé (741), Guajará (688), Ipixuna (638), Tefé (620), Tabatinga (581) e Benjamin Constant (550).
Rede de Assistência Estadual
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca que, em casos leves, deve-se buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS), coordenadas pelas Secretarias Municipais de Saúde.
São sinais de risco para dengue: alteração da pressão arterial, dor abdominal e sinais de hemorragia (derrame ocular e sangramento de gengiva).
Em casos graves, a orientação é buscar atendimento em unidades de emergência. A SES-AM conta com equipes capacitadas para prestar total assistência.
Prevenção
A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças.
Além dessas medidas, a prevenção contra a febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9h e 16h), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.
No Amazonas, 44 cidades disponibilizam a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
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