Projeto leva crianças à Federação Amazonense de Remo para vivência prática na praia da Ponta Negra

Projeto leva crianças à Federação Amazonense de Remo para vivência prática na praia da Ponta Negra

Iniciativa da Feff/Ufam promove visita técnica que une esporte, educação e prevenção de afogamentos no contexto amazônico (Foto: João Dejacy/Rios de Notícias)

O Projeto Alfabetização Aquática no Amazonas (Afam), iniciativa pioneira da Faculdade de Fisioterapia e Educação Física (Feff) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realiza neste sábado (28), uma visita técnica à Federação Amazonense de Remo, na Praia da Ponta Negra. A atividade proporcionará às crianças uma vivência com a modalidade do remo e orientações práticas sobre segurança e comportamento em águas abertas.

O Afam iniciou neste mês as atividades com turmas compostas por crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. O programa, que segue até dezembro, tem como objetivo principal desenvolver habilidades básicas de natação, considerando as particularidades do ambiente amazônico, uma região marcada por sua forte conexão com rios, igarapés e outros corpos d’água.

De acordo com a professora doutora em Educação Física da Ufam, Kelly de Jesus, coordenadora do projeto, os principais eixos do Afam são o desenvolvimento de habilidades de sobrevivência, a valorização da cultura amazônica e a conscientização ambiental. “Em uma região onde rios, igarapés e lagos fazem parte do cotidiano, a natação deixa de ser apenas um esporte e passa a ser uma habilidade essencial de segurança e sobrevivência”, ressalta.

Inserida nesse contexto, a proposta do projeto vai além do ensino técnico da natação. A iniciativa busca formar cidadãos conscientes e preparados para interagir com o meio aquático de forma segura e responsável. “O projeto prepara crianças e adolescentes para noções básicas sobre situações de risco, como é o caso dos afogamentos, podendo interagir com o ambiente aquático de forma segura e consciente. Além disso, a iniciativa aproveita o ambiente aquático como um laboratório natural para promover a conscientização ambiental”, afirma a coordenadora.

Ao fim das atividades, o Afam pretende não apenas ensinar natação, mas também incentivar autonomia, consciência e atitudes preventivas, contribuindo para a redução de afogamentos no estado que, segundo o Corpo de Bombeiros, registra de 35 a 40 casos por ano.

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