
Foto: Divulgação/Casa Civil
Nesta quinta-feira (26/06), em Parintins (distante 369 quilômetros da capital), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio dos “Juizados Maria da Penha”, promoveu a abertura da “Exposição Não Vista Essa Camisa! Denuncie”. A programação ocorreu no auditório do Centro de Estudos Superiores de Parintins, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
A solenidade contou com a presença do presidente do TJAM, desembargador Jomar Fernandes; da coordenadora dos “Juizados Maria da Penha” e ouvidora da Mulher, desembargadora Maria das Graças Pessôa Figueiredo; da deputada estadual e procura da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), Alessandra Campelo; da cunhã-poranga Isabelle Nogueira, assim como do chefe da Casa Civil, Flávio Antony, representando o governador Wilson Lima no ato.
O chefe da Casa Civil elogiou a iniciativa, que lotou o auditório da instituição de ensino mesmo durante o período do Festival de Parintins. “Isso demonstra, desembargadora Graça, que o seu trabalho vem sendo conduzido da melhor maneira possível. Isso demonstra a credibilidade que Vossa Excelência empresta a ações deste tipo. Contem sempre com o governo do Estado do Amazonas, contem sempre com o governador Wilson Lima. Eu espero que os debates, as ideias que hoje serão pautadas, possam esclarecer muitas dúvidas e informem cada vez mais as mulheres a fim de que elas sejam cada vez mais respeitadas enquanto cidadãs”, declarou Flávio Antony.
Camisetas
A “Exposição Não Vista Essa Camisa! Denuncie” é composta por camisetas brancas que apresentam expressões comuns em relacionamentos abusivos: “A culpa é sua”, “Se não ficar comigo, não ficará com ninguém” e “Eu nunca bati nela”, entre outras. A mostra busca chamar atenção para situações de violência física, psicológica, patrimonial ou sexual, que nem sempre são percebidas pela própria vítima.
A programação foi concluída com a soltura de balões brancos, simbolizando um pedido para o fim da violência doméstica contra mulheres e do feminicídio.
Atividades
Durante dois dias (quarta-feira e quinta-feira), aconteceram ações de conscientização, workshop, exposição, exibição de vídeo institucional e mesa-redonda. A desembargadora Maria das Graças Pessôa Figueiredo esclareceu que a vasta programação tinha o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância do combate a esse tipo de violência, divulgação de canais de denúncia e orientação sobre a identificação dos vários tipos de violência.
“O festival é um momento de festa, de alegria, mas a situação de violência de gênero em nosso país exige que reforcemos, mesmo em eventos dessa natureza, as orientações e ações de sensibilização da sociedade para o enfrentamento dessa questão, que tem na sua base o machismo estrutural e comportamentos que devem ser combatidos. A intenção da Presidência do Tribunal é exatamente aproveitar a visibilidade do Festival de Parintins para tratar desse tema que é tão urgente na sociedade brasileira”, destacou a desembargadora.
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