Artista urbano une graffiti e grafismos indígenas em exposição na Galeria de Arte da Ufam

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A Galeria de Arte da Universidade Federal do Amazonas (Ufam-GAU) recebe, de 18 de junho a 18 de julho, a exposição “Graffitigrafismo Amazônico”, do premiado artista Raiz Campos, em parceria com a Associação dos Artesãos de Novo Airão e curadoria de Raiz Campos, Paulo Simonetti e a Associação de Artesãos de Novo Airão. A abertura oficial será no dia 18 de junho, às 14h30, com visitação de segunda a sexta, das 12h às 17h. A GAU está localizada no Centro de Convivência do Setor Norte, 1º andar, no campus da Ufam (bairro Coroado). A entrada é gratuita.

Raiz Campos apresenta uma técnica inovadora que combina graffiti com grafismos indígenas, criando uma fusão entre arte contemporânea e tradição ancestral. As obras são pintadas sobre esteiras artesanais de fibra natural (conhecidas como tupés), produzidas por artesãos da Associação de Artesãos de Novo Airão, que retratam figuras indígenas e animais da fauna amazônica. Com efeitos de transparência, as pinturas se integram aos padrões trançados das peças e geram um resultado visual único.

Eperiência sensorial

Além do impacto visual, a exposição permite que os visitantes toquem as obras, sentindo a textura das fibras e a riqueza do artesanato. A iniciativa busca uma experiência imersiva e inclusiva, com recursos como textos em braile para pessoas com deficiência visual.

A trajetória do projeto

A ideia surgiu de um sonho de Raiz Campos, em que imaginava pintar um mural que, ao se afastar, revelava-se uma enorme esteira indígena. Desde então, o artista desenvolveu coleções que já percorreram galerias em Washington (EUA), Paris (França), Curitiba, João Pessoa, Fortaleza e Manaus, consolidando o Graffitigrafismo como uma expressão artística singular.

Sobre o artista

Raiz Campos é um dos principais nomes do graffiti na região Norte, com obras que celebram a Amazônia, sua biodiversidade e culturas tradicionais. Filho de migrantes nordestinos, Raiz cresceu no interior do Amazonas, na Vila do Pitinga, onde seu interesse pela arte foi incentivada por seu pai e começou a fazer graffiti de forma autodidata.

Mudou-se para Manaus com 18 anos e começou a desenvolver seu estilo e jornada profissional. Sua carreira inclui exposições no Brasil e no exterior, além de prêmios como o da Fundação Bunge e reconhecimento no Humboldt Forum (Berlim).

Parceria

A exposição é uma cocriação com a Associação dos Artesãos de Novo Airão, grupo que reúne mais de 20 famílias dedicadas à preservação do trançado indígena Baré e especialistas na confecção dos “tupés”.

Serviço

Exposição Graffitigrafismo Amazônico
Local: Galeria de Arte da Ufam (GAU) – Centro de Convivência, Setor Norte, 1º andar, Campus Coroado (Ufam)
Abertura: 18 de junho, às 14h30
Visitação: 18 de junho a 18 de julho (segunda a sexta, 12h às 17h)
Classificação: Livre
Entrada: Gratuita
Acessibilidade: Recursos para pessoas com deficiência visual

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