
Vice-governador pede mais responsabilidade ambiental dos países ricos em relação à Amazônia em meio à emergência climática (Foto: Ricardo Machado/Secretaria-Geral da Vice-Governadoria)
O vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), enviou um recado ao mundo ao cobrar medidas compensatórias, por parte dos países ricos, aos povos amazônidas que colaboram para a conservação da floresta. Em publicação feita nas redes sociais nesta quinta-feira (05/06), Dia Mundial do Meio Ambiente, o vice-governador destacou que o Amazonas mantém 97% de suas florestas preservadas.
“É impossível falar em defesa do meio ambiente sem falar do Amazonas, mas não basta preservar em silêncio. Precisamos de voz, de vez, de respeito. O mundo tem uma dívida histórica com os povos do Amazonas. Manter a floresta em pé não pode ser só um gesto simbólico – tem que ser ação. Nós, amazônidas, fazemos parte da solução para a emergência climática. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, nosso recado ao mundo é claro: nos ouçam”, enfatizou.
Por meio de suas redes sociais, Tadeu de Souza também defendeu mais investimentos em ciência de ponta, com a participação de pesquisadores que atuam na região, além de uma série de políticas públicas capazes de aliar progresso e desenvolvimento sustentável.
“Não queremos filantropia. Queremos investimento robusto em ciência de ponta, feita por gente nossa. Queremos obras que acelerem o progresso e distribuam riqueza, mas que também sejam ambientalmente seguras. Queremos empregos que nasçam da floresta viva. Aprendemos com os povos originários a viver em harmonia com a natureza. Hoje, temos caminhos reais para o desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Voz à ciência
Ao longo de três anos de mandato, a agenda do vice-governador Tadeu de Souza tem prestigiado pesquisadores de universidades e institutos ligados ao ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação, visando à formulação de políticas públicas voltadas ao meio ambiente e à economia sustentável.
No ano passado, Tadeu de Souza iniciou a busca por soluções científicas que orientaram a tomada de decisões governamentais durante a maior estiagem da história do Amazonas, realizando tratativas com órgãos federais, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Esse trabalho resultou na criação do Comitê Técnico-Científico (CTC) para assessorar o Comitê de Enfrentamento à Estiagem do Governo do Amazonas. A iniciativa foi coordenada, na época, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeam) e envolveu pesquisadores de órgãos do governo, universidades e instituições de pesquisa que atuam na área de fenômenos climáticos.
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