Neste ano, total de casos confirmados de dengue no Amazonas chega a 2.949

Foto: Divulgação/Humaitá FVS

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), unidade da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), divulga, nesta quinta-feira (22/05), o Informe Epidemiológico das Arboviroses no Amazonas. O levantamento está disponível em www.fvs.am.gov.br.

No Amazonas, no período de 1º de janeiro até 22 de maio, foram notificados 10.384 casos suspeitos de arboviroses, sendo confirmados, por critério laboratorial ou clínico-epidemiológicos, 2.949 para dengue, 75 para chikungunya, 54 para febre do Mayaro, 9 para zika e nenhum caso confirmado para febre Oropouche. Há registro de um óbito por dengue.

Os dados constam no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

Na lista de municípios do Amazonas com maior quantidade de casos notificados para arboviroses, de 1º de janeiro a 22 de maio de 2025, estão: Manaus (2.026), Atalaia do Norte (895), Jutaí (704), Envira (674), Ipixuna (596), Eirunepé (579), Guajará (543), Benjamin Constant (508), Tefé (481), Tabatinga (470), Manacapuru (388) e Humaitá (371).

Rede de Assistência Estadual

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) destaca que, em casos leves, deve-se buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS), coordenadas pelas Secretarias Municipais de Saúde.

São sinais de risco para dengue: alteração da pressão arterial, dor abdominal e sinais de hemorragia (derrame ocular e sangramento de gengiva). Em casos graves, a orientação é buscar atendimento em unidades de emergência. A SES conta com equipes capacitadas para prestar total assistência.

Prevenção

A melhor forma de evitar as arboviroses é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação de mosquitos transmissores das doenças.

Além dessas medidas, a prevenção contra a febre Oropouche envolve, ainda, evitar adentrar em locais de mata e beira de rios (principalmente entre 9h e 16h), limpeza de quintais, evitando o acúmulo de matéria orgânica e, quando possível, recomenda-se o uso de repelentes.

No Amazonas, 12 cidades disponibilizam a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

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