
Phelipe Cabral de Castro, conhecido como “Coofe”, está foragido. Foto: Divulgação/PC-AM
Phelipe Cabral de Castro, conhecido como “Coofe”, é procurado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) por envolvimento no homicídio de Gabriel Negrão Oliveira, que tinha 15 anos. O jovem foi morto com aproximadamente 12 disparos de arma de fogo, na noite do dia 9 de dezembro de 2024, na rua Zulma de Azevedo, comunidade União, bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus.
A PC-AM solicita que informações sobre o paradeiro de Phelipe Cabral de Castro sejam repassadas pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). A identidade do informante será mantida sob absoluto sigilo.
Outro envolvido no crime, Thaylon Wenzo Braga de Sousa, 25, conhecido como “Bolinha”, foi preso na terça-feira (06/05). O delegado-geral da PC-AM, Bruno Fraga, relatou tratar-se de um crime brutal praticado na capital, em que um adolescente foi covardemente executado com diversos tiros. As investigações apontaram que a motivação estaria relacionada à exposição, por parte da vítima, de fotos em uma rede social nas quais ostentava um simulacro de arma de fogo (arma de brinquedo), além de uma quantia em dinheiro proveniente do trabalho de seu pai durante o fim de semana.
“Uma facção criminosa interpretou que se tratava de um sentinela de um grupo rival. Por conta disso, tiraram a vida desse adolescente, que não possuía qualquer vínculo com organizações criminosas. Foi uma vítima inocente, que, por um deslize ou pela intenção de aparentar ser, na linguagem popular, um ‘bad boy’ ou um ‘cria’, acabou chamando a atenção do grupo criminoso que decretou sua morte”, detalhou o delegado-geral.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, na ocasião do crime, Gabriel havia saído de casa para ir a uma padaria quando foi surpreendido por dois indivíduos em uma motocicleta. Os suspeitos efetuaram diversos disparos, que resultaram em sua morte.
“Chama atenção a idade da vítima, um adolescente muito jovem, sem qualquer envolvimento com o crime. Ele pertencia a uma família humilde, trabalhadora e de boa índole, sem histórico criminoso. Ao avançarmos nas investigações, constatamos que a morte de Gabriel foi resultado de um engano”, afirmou Cunha.
Ainda segundo o delegado, Gabriel havia tirado fotos com uma arma de brinquedo, um simulacro. Ele também exibiu, nas redes sociais, uma quantia em dinheiro pertencente ao pai, que trabalha como autônomo e recebe seus rendimentos em espécie.
“Gabriel residia em uma área de intenso tráfico de drogas, e a facção que domina aquela localidade decretou sua morte. Já haviam tentado matá-lo três dias antes do crime, mas ele conseguiu fugir. No entanto, na segunda tentativa, ele foi assassinado”, relatou Cunha.
Durante o trabalho investigativo, a equipe da DEHS conseguiu identificar os envolvidos. Foram solicitados à Justiça os mandados de prisão, devidamente expedidos.
Thaylon Wenzo Braga de Sousa foi localizado e preso na avenida Nilton Lins, conjunto Parque das Laranjeiras, bairro Flores, também na zona centro-sul da capital.
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