Esporotricose: neste ano, AM confirma 1.549 casos em animais e 456 em humanos

Foto: Divulgação/Eduardo Prado/FVS-RCP

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulga, nesta terça-feira (29/04), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix.

O documento está disponível no site FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br). O informe é dividido em dados de esporotricose humana e animal, notificados à fundação e é atualizado mensalmente, na última terça-feira do mês.

Esporotricose humana

No Amazonas, de 1º de janeiro até o dia 29 de abril, foram notificados 553 casos de esporotricose humana, sendo 456 confirmados e 44 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (433), Presidente Figueiredo (14), Careiro (2), Maués (2), Barcelos (1), Iranduba (1), Manacapuru (1), Rio Preto da Eva (1) e Tabatinga (1).

Esporotricose animal

No Amazonas, de 1º de janeiro a 29 de abril, foram notificados 1.649 casos de esporotricose animal, sendo 1.549 confirmados e 859 em tratamento. Foram registradas 670 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,2%), seguidos de cães (2,8%). Os animais envolvidos são, em maioria (67,2%), machos.

Sobre a esporotricose

A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, presentes de forma natural no solo, nas cascas de árvores e na vegetação em decomposição. Esse fungo pode infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

A transmissão para seres humanos ocorre quando o fungo entra em contato com a pele ou mucosas, geralmente por meio de ferimentos causados por espinhos, lascas de madeira ou palha que estiveram em contato com vegetais contaminados. Caso haja suspeita de esporotricose em humanos, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.

Os animais também podem ser transmissores da doença, passando o fungo para humanos e outros animais por arranhaduras, mordeduras, lambeduras ou pelo contato com secreções respiratórias e lesões cutâneas ou nas mucosas.

Para prevenir a infecção, recomenda-se que cães e gatos não circulem nas ruas sem supervisão. Isso reduz o risco de exposição ao fungo. Se houver suspeita de esporotricose em animais, é crucial levá-los ao veterinário com urgência.

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