
O médico é acusado de negligência durante o procedimento dos pacientes Melina Seixas e Alan Braga (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)
O Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM-AM) decidiu, na noite desta segunda-feira (22), afastar novamente Edson Ritta Honorato de suas funções por 30 dias. O médico é acusado de negligência em cirurgias que resultaram nas mortes do servidor público Alan Leite Braga e da jornalista Melina Seixas, em 2022.
Esta é a segunda vez que Edson é suspenso por conta das mortes dos pacientes. Na decisão desta segunda-feira, o CRM-AM apurou a conduta do médico no procedimento que teria causado a morte de Alan Braga após uma cirurgia bariátrica.
Edson foi condenado por violar os artigos 1º, 22 e 87 do Código de Ética Médica. Ao cometer essas infrações, o médico compromete a integridade e dignidade da profissão, desrespeitando princípios éticos.
Em maio de 2023, o conselho também decidiu pelo afastamento temporário de Edson por 30 dias ao apurar a morte da jornalista Melina Seixas. A decisão causou revolta entre os familiares da vítima.
O advogado Raul Goes, responsável pelos dois casos, tentou revisar a decisão na época, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) manteve a condenação por 30 dias.
Com a condenação desta segunda-feira, Raul pretende recorrer novamente ao CFM, em Brasília. Familiares dos pacientes repudiam a decisão e pedem justiça por Alan Braga e Melina Seixas.

Foto: Divulgação
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