Bumbás Mangangá e Corajoso fazem o espetáculo no festival de Benjamin

Maganga

Boi Magangá

Os bois bumbás de Benjamin Constant, Mangangá e Corajoso protagonizaram um espetáculo na noite desta quinta-feira (24) e madrugada de sexta-feira (25) na arena do Centro Cultural Alcino Castelo Branco, o bumbódromo de Benjamin Constant. Durante cinco horas, o público assistiu as apresentações dos bois reafirmando a condição de Benjamin Constant realizar o melhor festival folclórico do Alto Solimões.

O primeiro entrar na arena, o Boi Bumbá Mangangá, trouxe um pouco da história de sua própria criação. A galera verde e branca, cores oficiais dos bumbás, foi um dos destaques.

Mangangá iniciou sua apresentação pontualmente às 21 horas quando o apresentador Jota Ferreira surgiu no meio da galera criando o clima de euforia na arquibancada verde e branca.

Com o tema “A Origem do Boi pelas margens do grande rio”, o boi do bairro da Cohabam retratada na alegoria que representou uma casa típica das margens do Rio Javari. Nela estava o criador do boi, Raimundo Dimas e um figurante representando outro criador do bumbá Aldeney Tapudima. A alegoria serviu de cenário para a apresentação de figura típica regional simbolizada por uma pescador, a aparição do boi na arena, da Porta Estandarte Kedla Simone, o amo do boi Mazinho Bindá, a sinhazinha da fazenda Alzira Chrystie, e o boi, conduzido pelo tripa Elizandro Holanda de Almeida, o Ponca.

A lenda Amazônia “Cobra Grande” serviu de pano de fundo para a aparição da cunhã-poranga.

O boi levou para a arena oito tribos, cumprindo o regulamento do Festival.

A apresentação do Mangangá foi encerrada com ritual Votu retratando o embate entre os caçadores e o protetor dos animais.

Corajoso

Boi Corajoso

Boi Corajoso

Exatamente a zero hora desta sexta-feira quando o o Boi Bumbá Corajoso do Bairro de Coimbra deu início à sua apresentação através do apresentador Almeci Marques agitando a galera vermelha e branca, as cores do bumbá.

Bem organizado, o bumbá apoiou sua apresentação com a evolução das oito tribos servindo de base para aparição do pajé. O momento serviu para apresentação da lenda amazônica, segundo a fábula do “Remanso do Mauá”, alusivo a um trecho do rio Solimões em frente a Benjamin Constant. A lenda serviu para a entrada na arena da porta-estandarte.

Outro bom momento da apresentação do boi foi da entrada na arena da alegoria com a réplica da imagem de Nossa Senhora Imaculada Conceição, padroeira de Benjamin Constant, servindo de cenário para contar a fundação de benjamin Constant a partir de sua primeira moradora, segundo a história, Rosa Ferreira de Souza e seu marido.

Da alegoria foi pano de fundo para apresentação de figuras típicas regionais representando o cotidiano das lavadeiras na beira do rio, as aparições do amo do Boi, vaqueirada, o boi em um primeiro momento da alegoria e no segundo no meio da galera, a rainha do folclore Nair Assis.

Outro grande momento do boi, foi da apresentação da cunhã-poranga que entrou na arena suspensa por uma águia que também serviu para o pajé.

O bumbá de uma forma geral apresentou um bom conjunto, destacando-se as tribos, com fantasias plasticamente bem acabadas.

O XXV Festival Folclórico Benjaminense realizado pela Prefeitura de Bejamin Constant prossegue hoje à noite (25) com shows dos cantores Arlindo Júnior representando o Caprichoso de Parintins, o amo do Boi Garantido Tony Medeiros e a banda Sound Tripp.

Amanhã, sábado (26) acontece a segunda noite da disputa entre os bumbás a ser iniciado pelo Corajoso, fechando a disputa o Mangangá. A apuração acontece neste domingo (27) à 16 horas.

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