Vinho: a embaixadora da Família Catena tem a palavra, após visitar o Amazonas

Vinho

Vinho, Bel Pinho (esquerda) e Giuliana Ferreira passaram por Manaus esta semana, falando de vinho, Mistral e o Mundo Catena

A sommelier Giuliana Ferreira, embaixadora da Catena Zapata e de toda a Família Catena, passou pelo Amazonas esta semana. Se você não assistiu a nenhuma palestra dela ou não degustou nenhum dos vinhos que ela apresentou é porque esses eventos esgotaram. O “sold out” é só mais uma das inúmeras demonstrações de que o amazonense aprecia e consome vinho. Nesta entrevista, Giuliana estava ao lado de Bel Pinho, gerente nacional de vendas da Importadora Mistral, a maior do País. As duas concederam entrevista exclusiva ao portal, falando sobre (claro!) vinhos, vendas e acesso a esse mercado, para quem deseja vender os produtos. Nada de ênfase em terroir ou produção, que é coisa para engenheiro agrônomo enólogo, mas apenas um papo descontraído. Ah, Giuliana e Bel adoraram o pirarucu e o tambaqui, da chef Juci Rodrigues, do Fitz Carraldo Bistrô, no hotel Vila Amazônia, no Centro de Manaus, harmonizado com um Angélica Zapata Chardonnay. Veja, a seguir, a íntegra da entrevista:

Portal do Marcos Santos – Fala pra gente da tua programação no Amazonas? Como é que foi?

Giuliana Ferreira – Foi uma experiência única. Porque é a primeira vez que eu estou aqui, conhecendo a cidade, que é muito rica em sabores, aromas… Tem toda a tipicidade dos produtos do local e uma surpresa muito boa: todos são muito apaixonados, como eu, pela Catena Zapata.

 

pms.am – Qual a agenda que vocês cumpriram?

Giuliana – O Ivan, a nossa cara, da Mistral e da Catena, aqui em Manaus, fez uma agenda que teve como base treinamentos de brigada, para sommeliers, degustações e os eventos à noite. Na primeira noite, nós fizemos uma degustação, lá no Pátio Gourmet, de Família Catena, porque eu sou embaixadora da Catena Zapata e toda a Família Catena

 

pms.am – O que é a Família Catena?

Giuliana – As vinícolas da Família Catena são: Ernesto Catena (do filho de Nicolas Catena), El Enemigo (de propriedade da Adrianna Catena, filha caçula de Nicolas, e o enólogo Alejandro Vigil), a Bodegas Caro (fruto da parceria da Catena e a Domaine Barons Rothschild), as vinícolas Luca e La Posta (de Laura Catena). No Chile represento a Los Vascos, que não é da família, mas tem uma boa relação com eles. A Los Vascos pertence a Domaine Barons de Rothschild, parceria da Catena na Bodegas Caro (CA=Catena e RO=Rothschild).

 

pms.am – … e a agenda…

Giuliana – Nós fizemos na noite, logo que eu cheguei, na segunda-feira (19/09), uma viagem por algumas vinícolas da Catena e da Família Catena. E, na terça, também tivemos um treinamento para profissionais. Isso foi muito legal, com vários restaurantes, lojas… A gente concentrou tudo no Pátio Gourmet, por meio do Alex, o nosso parceiro, também, que nos ajuda bastante. Nós fizemos uma degustação para profissionais. Hoje, estou aqui com vocês…

 

pms.am – Você conheceu o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Como foi a experiência?

Giuliana – Fiquei apaixonada! A arquitetura é maravilhosa. Adorei. Não queria mais sair de lá porque um vendedor começou a contar as histórias e eu adoro isso.

 

pms.am – E o resto da agenda?

Giuliana – Sim. Fizemos outras degustações e palestras em clientes parceiros. E tivemos a grande degustação na ABS (Associação Brasileira de Sommeliers), pela qual tenho um carinho muito grande. Eu me formei na ABS, há 21 anos, lá em São Paulo. Fui professora da ABS-SP por oito anos, dando aula de serviço. E fui diretora também, durante quatro anos. Falar na ABS, seja em qualquer lugar do Brasil, para mim é muito bom, é uma honra.

 

pms.am – A palestra foi sobre o que?

Giuliana – Falamos sobre o terroir da uva Malbec. Eu falo sempre que existe a história da Malbec antes e depois da Catena Zapata. Há um estudo importante que está sendo desenvolvido pela Laura Catena, no Catena Institute criado em 1995. Isso mudou todo o conceito da uva, desde sua produção à vinificação. Nós temos aquelas micro-fermentações, vários clones, com estudo minucioso do solo. O enólogo da vinícola, Alejandro Vigil (tive a oportunidade de ter uma aula sobre solo), afirma que o solo é responsável pela grande maioria das características do vinho. Na ABS foi um papo técnico e aprofundado sobre a produção dom vinho, mas também falamos de história, afinal é isso que encanta a gente.

 

pms.am – Como você vê a participação do Amazonas no mercado nacional do vinho, pela experiência dessa passagem?

Giuliana – Quanto ao volume de venda, isso é com a Bel (Pinho), que está aqui comigo, gerente nacional de vendas (exceto São Paulo). Mas Manaus tem uma importância muito grande, é um mercado bastante promissor para nós. É verdade que a maior parte do consumidor brasileiro de vinho se concentra no Sul e Sudeste, mas especialmente nesta viagem eu pude comprovar que o manauara tem enorme interesse pelo vinho. Por isso estamos aqui com eventos lotados e com lista de espera. Certamente vamos retornar em breve.

 

pms.am – Você viaja o País, como “a cara” da Família Catena. Fale um pouco mais desse mundo e de como enfrenta a questão do descaminho e do contrabando?

Giuliana – Não cuido muito da parte comercial. Viajo o País e sou a cara das marcas. Para responder à sua pergunta tenho que informar que a Catena ganhou como a “Vinícola mais admirada do mundo”, pela revista Drink’s. A Laura Catena, neste ano, ganhou a personalidade, “A mulher do ano, do mundo do vinho”. Doutor Nicolás ganhou, nos Estados Unidos, o “Oscar do vinho”. Nunca nenhuma pessoa da América Latina havia ganhado um prêmio tão importante. Isso torna a vinícola cada vez mais uma marca de desejo. Isso é muito bom, é um reconhecimento do trabalho de décadas da vinícola, levando ao crescimento da Malbec e de outras uvas também. Infelizmente, a gente está com os vinhos do descaminho. Ninguém vai fazer um contrabando de um produto que ninguém quer, né? Nós, da Mistral, em conjunto com a Catena Zapata, criamos um selo de autenticidade. A única importadora que traz a Catena Zapata e a Família Catena para o Brasil é a Mistral. Nós temos aqui grandes parceiros e clientes que vendem Catena Zapata. Seguimos nosso trabalho de fomentar a cultura do vinho no Brasil, e deixamos o contrabando, descaminho, roubo, crime e violência a cargo da Polícia Federal.

 

pms.am – Isso mexe também com a qualidade…

Giuliana – A gente está sempre em contato com a vinícola também, que está de olho na fronteira, porque a Catena tem todo cuidado com a qualidade. Hoje o contrabando ganhou uma proporção muito grande. Se a pessoa transporta o vinho em condições inadequadas, com dias e dias de sol, certamente o produto perde a qualidade. Eu sempre falo: “Se você usar algo, uma roupa, um equipamento eletrônico ou alguma coisa sem saber a procedência é muito grave. Agora, você ingerir esse produto é mais grave ainda”. A gente fez o selo, que é para garantir que toda a garrafa é legítima. Ciro Lilla, proprietário da Mistral, em parceria com a Catena Zapata confeccionou um selo de autenticidade que está em todos os rótulos da Família Catena. Seguimos trabalhando para alertar o consumidor, mas o comércio ilegal tomou uma proporção muito grande.

 

pms.am – Tem alguma coisa de novo, que vem por aí, que você possa antecipar para a gente?

Giuliana – Temos uma novidade incrível da Catena que é o DV Bicentenário, do dr. Nicolás Catena, que tem uma parceria de tantos anos com a Mistral e Ciro Lilla, uma linda história de amizade. Partiu dele fazer um vinho em comemoração ao nosso bicentenário. Isso é novidade e uma edição muito limitada, que a gente não vai trazer de novo. Nós trouxemos número de garrafas limitado, para o Brasil todo, para todas as regiões. Essa é a nossa grande novidade. A outra é o Malbec Argentino, que tem as quatro mulheres no rótulo, que obteve 99 pontos, na safra 2019.

 

pms.am – Agora aquele spoiler especial (risos)…

Giuliana – Eu posso falar de uma novidade, dando esse spoiler (risos), que é do El Enemigo. Mas o vinho não está aqui e a gente não tem previsão para trazer. É um Torrontés, que eu nem tenho informações dele, para falar a verdade. É um torrontés muito especial, com muita mineralidade, uma produção muito pequenininha de um terroir único. A gente conhece o torrontés, que é um vinho tão sedutor, tão aromático. Adrianna Catena esteve aqui no Brasil, em agosto, e falou: “Giuliana, segredo de Estado”. Então, eu vou de segredo de Estado, né? (risos).

 

pms.am – Nesse convívio com tantas uvas, em tantas coisas aqui, com esse calor da Amazônia, é possível fazer uma correlação de alguma uva especial com essa região?

Giuliana – Eu perguntei para várias pessoas e a preferência é pelo vinho tinto, tinto, tinto… Mas não é no Amazonas só. É no Brasil inteiro. O brasileiro consome muito mais tinto do que branco, rosado ou espumante. No Amazonas, em todo lugar, tem ar-condicionado. Isso te proporciona tomar um bom vinho tinto encorpado, mas a gastronomia é para o vinho branco, para o vinho rosê, para o espumante, com tantos pescados. Hoje a gente teve uma harmonização com um peixe típico daqui e o Angélica. Angélica Chardonnay que tem mais corpo, mais untuosidade. É um vinho para pratos que tem mais untuosidade. Manaus é tão incrível que todos os vinhos combinam. Eu estou encantada. Pena que só vou ficar três dias, mas, pelo calor, pelo clima, aproveitem bastante os rosados, os brancos e os espumantes. Agora se quer um peixe com tinto, para harmonizar, aí minha dica é para um Pinot Noir. Eu Acredito que ela é uma das uvas mais versáteis. Um DV Pinot-Pinot da Catena tem uma grande novidade, que chegou ano passado, que é o On The Road. O rótulo mostra Ernesto Catena numa moto, ele e esposa, viajando pelo mundo. Ele é um apaixonado por motocicleta. É pinot da Patagônia que é uma delícia, leve, cheio de fruta, bem fresco. Vai bem com peixe sim.

 

pms.am – Qual o vinho icônico que você ainda não experimentou?

Giuliana – Olha, eu tenho muita sorte. Além de ser embaixadora de marcas, da Catena e da Família Catena, eu também fui sommelier, durante muitos anos, e do Figueira Rubaiyat por sete anos. Degustei tudo, sabe? França, Portugal, Itália… Posso falar que o vinho que mais me marcou foi o Massandra (um vinho russo, raro, produzido na Crimeia. Era o vinho dos czares). Era o meu sonho, eu pedi a garrafa para o cliente e fiz um quadro (risos). Era safra 1927 e foi comprado em leilão. O vinho sempre me surpreende, quando muda de safra, quando envelhece… Esse ano, um vinho que me surpreendeu foi um Catena Alta Chardonnay 2009, que estava maravilhoso. Acho que isso é muito gratificante no mundo do vinho, a gente poder cada vez mais provar safras diferentes, uvas, regiões, sempre aprendendo.

 

pms.am – Os especialistas fizeram estudos e descobriram que o vinho do Napa Valley, nos EUA, tem longevidade de 10 anos. Depois disso, eles não conseguem ir adiante, não conseguem sobreviver. Qual é a longevidade dos Catena, da uva Malbec?

Giuliana – A gente tem que levar em conta o armazenamento, mas eu já degustei vinhos da Catena com mais de 20 anos que estavam como?  Perfeitos. Lembrando que, depois de 20 anos, o vinho vai adquirir outras características, que são bem diferentes. Devido ao Instituto Catena, a todo o estudo que a Laura Catena vem fazendo, junto com uma equipe excepcional, nós devemos ter cada vez mais vinhos longevos, principalmente os vinhos dos vinhedos Adrianna, em Gualtallary. Dr. Nicolás Catena foi um visionário. Acredito que na época foi uma descoberta surpreendente ter um vinhedo a 1500 metros de altitude. E hoje produz cinco vinhos: dois Chardonnay e três Malbec. Nós ainda temos o Grand Enemigo Cabernet Franc, que é a grande estrela da vinícola El Enemigo. Nós acreditamos que esses vinhos, do Vinhedo Adrianna, são muito longevos.

 

pms.am – Como são esses vinhos em relação aos do Velho Mundo?

Giuliana – Nós fizemos, em São Paulo, uma grande degustação “Let’s Talk About Grands Vins”. Nós colocamos Borgonha com Chardonnay (Adrianna e Bordeaux). Não foi uma competição e sim um bate-papo com os jornalistas, sommeliers e Laura Catena. Foi muito gratificante ver a qualidade dos vinhos. Vou tomar como minhas as palavras do Manoel Beato, sommelier do Fasano, grande amigo (“eu preciso confessar que eu virei sommelier por causa dele, há 20 anos. Ele é uma pessoa muito querida minha, muito amigo”). Na hora da degustação, ele falou: “Quantos anos os vinhos europeus, os grandes vinhos, demoraram para as pessoas falarem que são longevos, falar sobre terroir… São séculos falando. E os vinhedos Adrianna a gente, com tão pouco tempo (adquiridos na década de 90), já está fazendo degustações comparativas para bater um bate-papo como esse”. É um grande avanço e, também, uma grande aposta que esses vinhos são muito longevos.

 

pms.am – Numa região onde se se bebe muita cerveja e a primeira cerveja premium a ser líder de mercado foi a Heineken, para alguém que é bebedor de cerveja, qual o conselho que você daria, com a sua experiência, para entrar no mundo do vinho?

Giuliana – Gostei, à beça, desta pergunta porque eu tenho um grande amigo que é cervejeiro, cervejeiro. Não adianta, ele só toma cerveja. Aí ele foi num evento comigo e eu falei: “Você vai tomar vinho comigo. Vamos começar pelos brancos e os espumantes, não vai direto no tinto. Faça a transição pelos brancos, pelos rosês e pelos espumantes”. Aí nós degustamos várias uvas e ele falou: “Vou levar várias garrafas de vinho”. Isso para mim foi muito gratificante. Uma dica é, eu amo cerveja também, sou beer sommelier e mestre cervejeira. Eu estudei cerveja porque eu trabalhei um tempo com bebidas. Faça a transição pelos brancos. Faça esse caminho: primeiro branco, espumante, rosê, porque, não por ser bebidas parecidas, mas é melhor a transição do que para um tinto mais encorpado, cheio de tanino. Vai ser uma grande surpresa fazer essa transição com esses vinhos. Busque vinhos mais leves, com uma acidez gostosa.

 

pms.am – Deixa agora eu perguntar para a Bel Pinho, gerente nacional de vendas da Mistral, o que representa o Amazonas no mercado da Mistral?

Bel Pinho – A gente vem crescendo, nos últimos anos, principalmente no segmento “off trade”, que são os supermercados mais especializados, que a gente tem aqui em Manaus. A gente ainda está engatinhando no segmento “On Trade”, que são os restaurantes, em função da carga tributária que judia demais. Hoje os clientes têm uma certa dificuldade e nosso desafio é achar parceiros, em Manaus, para que eles façam essa redistribuição para os restaurantes, com melhores cartas, mix de produtos etc. Com essa visita, que a gente teve com com o Ivan, que é o nosso representante, a gente está identificando possíveis oportunidades, para realmente ampliar esse mercado, que é importante, principalmente pelo turismo.

 

pms.am – Havia uma política da Mistral de não vender para supermercados, mas vocês têm acordo, pelo menos em uma loja de São Paulo, com o Carrefour. Como anda essa relação?

Bel – Realmente, no passado, a Mistral tinha uma política muito restrita. A gente queria nossa expertise em restaurantes. Hoje em dia é o nosso maior negócio o segmento de restaurantes, realmente, e em hotéis. Durante a pandemia, obviamente, a empresa teve que migrar um pouco esse pensamento e a gente acabou entrando no segmento “off trade”, com algumas grandes redes. Hoje é o maior “case” da Mistral a rede Pão de Açúcar, que não tem aqui em Manaus, mas é muito forte em outros Estados. Mas, se você for olhar, todas as vezes que eles fazem qualquer tipo de ação, eles colocam faixa nas promoções escrito “exceto Mistral”. A gente não permite qualquer tipo de ação que não seja com base no preço do nosso site. Se acontece isso, naturalmente, a diretoria é acionada e o vendedor que atende à rede pede que ajustem esses preços. Promoções podem existir, desde que a diretoria dê o aval.

 

pms.am – Como é que vocês estão lidando com contrabando, descaminho e comércio online?

Bel – São três coisas distintas. Nos últimos anos, a maior preocupação da Mistral e da própria Catena é com isso. Não é a Mistral que toma essas atitudes. São coisas que envolvem a Polícia Federal. Vide a matéria que saiu no Fantástico, mostrando que o PCC (Primeiro Comando da Capital, grupo de crime organizado) está por trás de todo esse negócio. As precauções que a gente toma são o selo de importação, por exemplo. A gente tem um selo identificando as garrafas e o mapa. É fundamental que as pessoas avaliem isso, verifiquem o contra-rótulo, onde tem um mapa de importação, a importadora oficial é a Mistral e o nosso depósito é 100% refrigerado, nosso contêiner é refrigerado. Nenhum vinho é importado que não seja dessa forma. A gente toma muito cuidado para certificar que você esteja tomando um vinho que realmente tenha procedência da vinícola e a gente está atestando para você essa procedência. Você está colocando um vinho na sua casa, para sua família. São cuidados que a gente tem. O online sempre existiu. Aumentou bastante durante a pandemia e é um segmento que nós não atuamos. É uma questão comercial da empresa. A gente recebe muita demanda para esse segmento, mas é um segmento que hoje a gente não atua, exceto nas plataformas digitais, que são exclusivas da rede. Se você falar de Mercado Livre, Americanas… Não são produtos da Mistral. É um trabalho de formiguinha, mas a gente não desiste.

 

pms.am – A relação econômica Brasil-Argentina mudou bastante. O real está cotado em 55 pesos. Isso, no entanto, não chegou ao preço do vinho no Brasil. Por quê?

Bel – Isso tem toda essa tratativa com o pessoal de importação. Não me envolvo nas negociações comerciais. Mas as vinícolas sofreram muito durante a pandemia. Falta de chuva influenciou ou excesso de chuva. Toda essa parte de precificação, realmente, é um outro departamento, totalmente independente, dentro da empresa.

 

pms.am – Como um comerciante pequeno, dono de restaurante, chega à Mistral, se ele quer os produtos Mistral, Catena, esses grandes rótulos?

Bel – É muito simples. A gente tem na nossa nossa plataforma digital, no site da Mistral e da Vinci, que faz parte do mesmo grupo, um link chamado “representantes”, em todos os Estados brasileiros. Se por acaso não tiver, como acontece no Acre, tem um direcionamento interno, tem um vendedor ativo, que fica buscando e capitalizando esses clientes. É muito simples, hoje, trabalhar com Mistral. Tem entrega no Brasil inteiro, tem logística, portfólio com mais de 4 mil rótulos. A gente tem uma equipe preparada, uma equipe de cinco embaixadores, que dão todo o suporte à equipe, que elabora cartas, faz sugestões, displays… Isso tudo é muito acessível dentro da Mistral. O representante capta o cliente, passa para São Paulo e a gente faz toda a análise e apoio. É muito rápido. A gente atende o Brasil inteiro. Não tem um Estado brasileiro que a gente não tenha cliente.

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