Na entrevista que deu neste sábado (13) ao programa “Cara a Tapa”, no YouTube, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que estenderá o auxílio emergencial caso seja reeleito e que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “continua” se houver reeleição. Na mesma entrevista, o presidente fez comentários sobre a ditadura militar no país.
Bolsonaro disse ao apresentador Rica Perrone que Guedes “tomou gosto” pelo ofício” e faz um “excelente trabalho”, e que o economista continua no cargo, caso haja reeleição.
O presidente voltou a prometer que estenderá o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, mas não explicou de que maneira. “Eu não falo nada sem conversar com ele ou com o respectivo ministro. ‘Guedes, dá para manter esses R$ 200 a mais no ano que vem?’. Ele falou que dá se fizer isso, isso e isso. Então vai ser mantido os R$ 600 de auxílio emergencial o ano que vem”, afirmou.
Ao ser questionado sobre quais teriam sido os erros de sua gestão na Presidência da República, Bolsonaro disse que enfrentou “imprevistos” como a pandemia do novo coronavírus, a crise hídrica e a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
“Não vejo erro, talvez possíveis falhas”, afirmou. Segundo ele, a “falta de erros” em seu governo deve-se à escolha de ministros com perfis “muito técnicos” com pouca ou quase nenhuma “experiência política”.
No caso do ex-juiz Sergio Moro, anunciado em 2018 para conduzir a pasta da Justiça, Bolsonaro comentou que se arrepende da escolha. “Onde errei lá atrás foi quando botei o Moro, por exemplo, na Justiça. Ele não tinha essa liberdade e esse contato comigo. Cuidava da vida dele e mais nada, então apesar de ser técnico faltou esse contato e contar uma piada, ser mais chegado, alguma confidência, algum problema, não tive isso com o Moro”.
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