Veja quais lojas foram flagradas vendendo produtos falsificados da Apple em Manaus

Veja quais lojas foram flagradas vendendo produtos falsificados da Apple

Veja quais lojas foram flagradas vendendo produtos falsificados da Apple apreendidos pela polícia e Receita Federal. Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM

Os mais de 3,5 mil produtos falsificados da Apple, apreendidos em Manaus, estavam sendo vendidos nas lojas Bom Atendimento, na rua Marcílio Dias, e Qian Presentes, na rua Guilherme Moreira, Centro. Os nomes dos dois estabelecimentos não foram revelados, no primeiro momento, mas a reportagem deste portal conseguiu descobri-los.

As apreensões ocorreram no âmbito da operação ‘Maçã Proibida’, que foi deflagrada na segunda-feira (11/11) pela Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon), Receita Federal e Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor e Ouvidoria – Procon Manaus (Semdec).

O balanço da operação foi divulgado durante coletiva de imprensa realizada na terça-feira (12/11), no prédio da Decon. O delegado Eduardo Paixão, titular da especializada, informou que as investigações em torno do caso iniciaram há cerca de dois meses, quando a empresa Apple, sediada na Califórnia, nos Estados Unidos, encaminhou um representante para Manaus, onde foi formalizada a denúncia na especializada.

O interesse da multinacional norte-americana, uma das maiores empresas do mundo, é compreensível. Produtos pirateados não passam pelo controle de qualidade. Nem oferecem qualquer garantia ao consumidor. Carregadores do smartphone iPhone, um dos principais produtos Apple, podem explodir ou gerar correntes indesejáveis de energia, se não forem devidamente calibrados. Os novos iPhones (11) acabaram de ser lançados e se transformaram em objeto de desejo dos consumidores. A pirataria mexe com o lucro e a imagem das empresas, ou seja, tira dinheiro e prestígio.

Segundo o delegado, nas duas lojas abordadas foram apreendidos mais de 3,5 mil produtos falsificados da marca, dentre eles carregadores, cabos USB e fones de ouvido, inclusive com selos de autenticidade falsos. “A empresa Apple formalizou a denúncia, por meio do procurador da empresa em São Paulo, que acionou a Decon. Foram dois meses de investigação desde que protocolamos a denúncia na sede da Delegacia Geral. Durante a ação, foram apreendidas mais de 3,5 mil mercadorias, todas ligadas à marca Apple”, disse o titular da Decon.

Ambas as lojas foram autuadas administrativamente pelos agentes da Receita Federal e Procon Manaus. A equipe da Decon também notificou os proprietários dos estabelecimentos comerciais, que vão responder por crime contra as relações de consumo e contrabando de produtos falsificados. Ambos têm dez dias para apresentar defesa aos órgãos.

 

Dar nome aos bois isenta os não implicados

Este portal procura sempre dar nome às empresas implicadas em operações policiais. Quando se escreve “um supermercado”, genericamente, todos os supermercados se tornam suspeitos, aos olhos do leitor-opinião pública.

Quando, no primeiro momento, foi publicado apenas que “duas lojas do Centro de Manaus” vendiam produtos falsificados houve protestos. Muitos dos demais comerciantes, leitores do portal, pediram que os nomes das lojas fossem publicados. “É uma forma de distinguir entre bons e maus empresários. Entre quem vende produtos legítimos – e paga altos impostos para isso – e os que preferem descaminho, contrabando, pirataria”, disse um desses empresários.

O Portal do Marcos Santos, como é obrigação, dá nome aos bois.

 

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