A Operação Jaleco Preto, sob coordenação do delegado titular do 23 Distrito Integrado de Polícia (DIP) Cícero Túlio, desarticulou na manhã de hoje em Rondonópolis, Estado do Mato Grosso, uma quadrilha especializada no golpe do falso médico que havia aplicado estelionatos em mais de dez hospitais particulares do Amazonas.
Estão sendo cumpridos 11 mandados, sendo 8 de prisão preventiva e 3 de busca e apreensão. As investigações iniciaram há cerca de 2 meses a partir de interceptações telefônicas que apontaram que o núcleo operacional da quadrilha (José Divino e Diego Gabriel) operava de dentro da penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis.
Os criminosos, se passando por médicos, mantinham contato com familiares de pacientes internados em UTIs de hospitais particulares e públicos do Amazonas e solicitavam quantias em dinheiro sob o pretexto de realizar exames de urgência. O golpe aplicado está estimado em R$ 2 milhões, aproximadamente.
Escolhidas
As vítimas eram escolhidas entre pessoas com condições financeiras de arcar com as despesas. Durante as investigações foram identificados golpes aplicados em dois jornalistas de duas grandes emissoras de TV e um preparador físico de um grande clube de futebol paulista.
Em Manaus, dois parentes de vítimas dos falsos médicos acabaram morrendo logo após as transferências de dinheiro.
Lucro de R$ 200 mil por mês
Outros 9 integrantes da organização criminosa operavam no núcleo financeiro e ficavam responsáveis por ceder as contas bancárias utilizadas para o recebimento de valores oriundos dos golpes. O lucro mensal dos golpes praticados em todo país ultrapassa a cifra de R$ 200 mil.
A Jaleco conta com apoio de mais de 50 policiais da Coordenadoria de Inteligência, Polícia Civil do Mato Grosso, Derfd de Rondonópolis, grupo de operações especiais e setor de Inteligência Penitenciária, tendo sido realizada uma revista no presídio.
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