Juíza de Boca do Acre realiza casamento coletivo durante ação da Justiça Itinerante

Juíza de Boca do Acre realiza casamento coletivo durante ação da Justiça Itinerante

A cidade de Boca do Acre (distante 1.554 quilômetros de Manaus) foi palco do casamento coletivo que uniu 21 casais, em cerimônia celebrada pela titular da Comarca, juíza Janeiline de Sá Carneiro, como parte da 3.ª edição do programa “Justiça Itinerante Cooperativa na Amazônia Legal”, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A cerimônia foi realizada em 23/6 último, no Centro de Convivência do Idoso da cidade, em parceria entre o CNJ, o cartório de Registro Civil e a Prefeitura de Boca do Acre, responsável pelo coquetel aos noivos e convidados.

Coordenação

O evento contou com a presença da coordenadora da Infância e Juventude do TJAM, desembargadora Joana Meirelles; da conselheira do CNJ, Daiane Nogueira de Lira; do prefeito Frank Sobreira Barros; da oficiala do Cartório de Registro Civil da comarca, Patrícia da Silva Dias Amaral.

Durante a cerimônia, a conselheira do CNJ lembrou da importância do reconhecimento legal proporcionado pelo casamento. “Todos aqui já vivem em união, em família. Mas o casamento permite, pelo direito do afeto e da Justiça, que essas famílias sejam legalmente reconhecidas com dignidade”.

Casais

Ao se dirigir aos casais, oficializando a cerimônia, a juíza Janeiline falou, que nos termos do Código Civil Brasileiro, especialmente os artigos 1.511 a 1.566, o casamento civil estabelece uma comunhão plena de vida com direitos e deveres recíprocos entre os cônjuges e que aquela era a construção formal de uma nova etapa em suas vidas, além do ato jurídico.

“É um símbolo de compromisso, respeito e amor mútuo. É o reconhecimento do desejo de duas pessoas de compartilharem suas vidas, enfrentarem juntos os desafios e celebrarem as conquistas. O casamento é a base de uma comunhão de vida, fundada na dignidade, na lealdade, no apoio mútuo e no afeto. É a decisão voluntária de dividir alegrias e responsabilidades, sonhos e dificuldades”.

Alianças

A magistrada fez questão de chamar cada casal ao palco para responder o tradicional “sim” e ouvir um pouco da história de cada um ao realizarem a troca de alianças, como aconteceu com um dos casais, junto a 43 anos, mas que não havia tido oportunidade de oficializar a união, que já havia gerado cinco filhos.

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