Trabalhadores da construção civil ameaçam com greve, por falta de acordo em dissídio

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Em nota, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SINDUSCON-AM) informou, nesta segunda-feira (30/6), que os trabalhadores da construção civil no Estado ameaçam entrar em greve por falta de acordo em dissídio.

“Após quatro rodadas de negociação realizadas na sede do SINDUSCON-AM e uma rodada de mediação conduzida pela Superintendência Regional do Trabalho (DRT-AM), as tratativas referentes ao dissídio coletivo 2025/2026 permanecem em curso. O SINDUSCON-AM ofertou 7,8% de reajuste. A proposta contempla mais de dois pontos percentuais acima da inflação”, informou o sindicato patronal.

Nova mediação

Uma nova sessão de mediação está marcada para o dia 2 de julho de 2025, às 9h, na sede da DRT-AM, localizada no bairro do Aleixo.

Demonstrando o comprometimento em atender os legítimos interesses das empresas e dos trabalhadores dentro da realidade econômica do setor, o sindicato orientou os associados a aplicar o reajuste com base no INPC acumulado de 01/07/2024 a 30/06/2025 na folha de pagamento referente ao mês de julho/2025.

Anúncio de greve

O anúncio de greve pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracomec), em plena fase de negociação mediada por órgão competente, configura atitude precipitada e desrespeitosa ao processo de diálogo social.

O SINDUSCON-AM recomenda aos filiados que os canteiros de obras permaneçam em funcionamento normal, resguardados os direitos de livre acesso dos trabalhadores que desejem laborar.

Trabalhadores

Trabalhadores da construção civil em Manaus cobram reajuste salarial de 12% e melhorias nas condições de trabalho. A categoria está em greve desde a última sexta-feira (27/6) e realizou uma paralisação nesta segunda-feira (30/6), na avenida Djalma Batista, bairro Chapada.

A mobilização foi convocada pelo Sintracomec, que afirma representar cerca de 20 mil trabalhadores distribuídos em mais de 30 obras na capital.

Além do reajuste salarial, a categoria cobra aumento no valor da cesta básica, passando de R$ 200 para R$ 600; além de melhores condições nos canteiros de obra. A proposta mais recente do sindicato patronal, o Sinduscon-AM, 7,8% de reajuste. A proposta contempla mais de dois pontos percentuais acima da inflação, o que foi rejeitado pelo Sintracomec.

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