
A BR‑319, com cerca de 885 km de extensão, enfrenta problemas estruturais crônicos: trechos sem pavimentação, pontes de madeira e travessias por balsas improvisadas (Foto: Reprodução)
Imagens aéreas feitas por drone revelam o caos instalado na BR-319, entre Manaus e Porto Velho. A rodovia está completamente congestionada após as fortes chuvas que atingiram o Amazonas. Caminhões e carros formam uma extensa fila parada, e um caminhão tombado em um dos trechos mais críticos bloqueia parcialmente a pista, tornando o tráfego praticamente impossível.
A BR‑319, com cerca de 885 km de extensão, enfrenta problemas estruturais crônicos: trechos sem pavimentação, pontes de madeira e travessias por balsas improvisadas. No período chuvoso, o solo argiloso se torna escorregadio e os rios ganham volume, comprometendo ainda mais a circulação.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vem acompanhando de perto a situação da rodovia e buscando soluções para restabelecer o tráfego da BR-319.
Além dos problemas logísticos, a BR‑319 está inserida em uma região de grande pressão socioambiental. Um levantamento recente mostrou que, mesmo em abril — mês chuvoso — o desmatamento na área de influência da rodovia saltou 67%, com destaque para o Amazonas, que teve aumento de 108% em áreas cortadas pela rodovia.
Até o momento, a situação continua sem previsão de melhora e o tráfego de veículos permanece super congestionado, agravado pela presença do caminhão tombado que ainda bloqueia a passagem. Motoristas seguem enfrentando longas filas e dificuldades para transitar nos trechos mais críticos, intensificando os desafios logísticos e econômicos na região.
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