Em Manaus, mais de 1,4 mil candidatos realizam provas da 1ª fase do 5º concurso da DPE-AM

Foto: Divulgação/DPE-AM

As provas escritas objetivas do 5º concurso para membros da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) foram realizadas neste domingo (15), em Manaus. Dos 2.107 inscritos, 1.444 (68,5%) compareceram aos dois locais de prova desta primeira fase do certame: unidade da Faculdade Estácio na avenida Constantino Nery e campus da UniNorte na avenida Djalma Batista.

O concurso prevê preenchimento inicial de 10 vagas, podendo novas vagas serem preenchidas conforme a conveniência e a disponibilidade orçamentária da DPE-AM pelos aprovados remanescentes. Atualmente, há cerca de 80 vagas de defensora e defensor público do Amazonas em aberto.

O processo de abertura das caixas e envelopes das provas foi acompanhado de perto pela Comissão do Concurso nesta manhã. O defensor público geral, Rafael Barbosa, ressaltou a satisfação de ver que não houve nenhum tipo de intercorrência na chegada, entrega ou aplicação das avaliações. Ele destacou ainda a importância de realizar o concurso para garantir direitos para toda a população do Amazonas.

“São quase 80 vagas que temos em aberto na Defensoria Pública e ficamos sempre na expectativa de conseguir crescimento. Com mais investimentos na instituição, pode ser que essas vagas reservas possam ser totalmente ocupadas com os aprovados neste concurso. Então, para nós, é motivo de muita espera e de torcida. Faremos de tudo para que a Defensoria cresça e possa nomeá-los o mais rápido possível”, disse.

Assistência jurídica no interior

Também membro da Comissão do Concurso, o Defensor Thiago Cordeiro, que atua no Polo de Coari, considera o certame um passo importante o atendimento da população do interior. “Temos colegas muito vocacionados, com muita responsabilidade para ajudar a população do Amazonas. E quanto mais colegas vocacionados, entendendo essa missão da Defensoria Pública, como já existem, mais a população vai ser ajudada e mais daremos acesso àquelas pessoas que estão relegadas, sem uma assistência jurídica no interior do Amazonas”, disse.

PcD

Candidatos que são Pessoas com Deficiência (PcD) tiveram todo suporte necessário da Fundação Carlos Chagas (FCC), banca responsável pelo concurso, para concluírem a prova de acordo com as suas especificidades. Dos 68 inscritos que solicitaram apoio, apenas 13 não compareceram aos locais de avaliação – taxa de abstenção de menos de 20%.

Servidor público do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Caelison Lima resolveu fazer o concurso para defensor público por ser uma carreira que admira há muito tempo. Ele tem baixa visão e solicitou apoio na realização da prova.

“A prova para o PcD é a mesma prova que todos os candidatos. A diferença é o apoio que é dado para que ele consiga fazer a prova com o mesmo nível de qualidade. Então, no caso, eu solicitei atendimento para leitura da prova e marcação dos cartões e sala separada também”, disse ele, que realizou a prova na Faculdade Estácio.

Próximas etapas

Conforme o edital, as provas escritas dissertativas estão previstas para serem aplicadas nos dias 16 e 17 de agosto.

O concurso terá validade de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da DPE-AM. Os aprovados nomeados ingressarão na instituição como defensores e defensoras de 4ª Classe e terão a importante missão de reforçar o quadro da Defensoria do Amazonas no interior do Estado.

“Esse certame é fundamental para o fortalecimento da nossa instituição, pois permitirá a chegada de novos membros que vão ampliar significativamente a nossa capacidade de atuação, especialmente no interior do Estado, onde a presença da Defensoria é essencial para garantir o acesso à justiça da população mais vulnerável”, comentou o chefe de gabinete da Defensoria Pública Geral, Bruno Soré.

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