
Leonardo Silva de Araújo é procurado pela polícia. Divulgação/PC-AM
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) solicita a divulgação da imagem de Leonardo Silva de Araújo, procurado por integrar um grupo criminoso especializado em estelionato. Os suspeitos montavam falsos escritórios de venda de veículos para aplicar golpes em consumidores. Estima-se que o grupo tenha lucrado aproximadamente R$ 100 mil com a prática ilícita.
A PC-AM pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de Leonardo Silva de Araújo entre em contato pelos números (92) 99118-9177, disque-denúncia do 1º DIP, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). A identidade do informante será mantida em sigilo.
Policiais civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) deflagraram, nesta quarta-feira (28/05), a Operação Teatro das Ilusões, que resultou na desarticulação do grupo criminoso do qual Leonardo Silva de Araújo fazia parte.
Foram presos Maurício Oliveira dos Santos, Jorge Henrique Tavares do Nascimento e Joice Gabrielle de Souza Silva.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, as investigações revelaram que os suspeitos alugavam imóveis por curtos períodos e montavam estruturas que simulavam lojas legítimas de revenda de automóveis usados. Para atrair as vítimas, criavam perfis falsos em redes sociais, onde anunciavam veículos com preços atrativos. As vítimas, acreditando na veracidade dos anúncios, eram induzidas a realizar depósitos bancários como entrada nos supostos negócios.
“Após arrecadarem valores expressivos, os criminosos abandonavam os imóveis e desapareciam com os recursos, reiniciando a prática fraudulenta em outros endereços. As investigações apontaram que Maurício e Jorge Henrique eram responsáveis por alugar os imóveis e montar o cenário que simulava uma empresa legalizada”, explicou o delegado.
Joice Gabrielle e Leonardo cediam suas contas bancárias e se passavam por vendedores dos veículos, além de administrarem os perfis nas redes sociais onde os automóveis eram anunciados.
“As fotos dos veículos divulgadas nas redes sociais eram capturadas de sites de lojas de revenda de automóveis localizadas em Manaus. Os valores eram recebidos em espécie ou transferidos para as contas de Joice e Leonardo”, acrescentou Túlio.
Os criminosos chegaram a utilizar os dados de identificação de um familiar com deficiência mental para cadastrar contratos e gerar CNPJs de empresas de fachada, com o objetivo de dar aparência de legalidade aos golpes.
Os presos responderão por estelionato, associação criminosa, falsificação de documentos particulares, receptação e falsidade ideológica. O trio passará por audiência de custódia e ficará à disposição do Poder Judiciário.
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