
Foto: Divulgação
O sambista Paulo Onça morreu nesta segunda-feira (26/5), em Manaus. Ele tinha 63 anos e estava internado há mais de cinco meses, após ter sido vítima de agressão.
No dia 5 de dezembro do ano passado, o carro dirigido pelo sambista avançou um sinal vermelho na rua Major Gabriel, zona Sul de Manaus, e colidiu contra o veículo do comerciante Adeilson Duque Fonseca. Logo após o impacto, o comerciante desceu do carro e começou a agredir Paulo Onça na região da cabeça até deixá-lo desacordado. Adeilson fugiu do local sem prestar socorro ao músico.
Paulo Onça foi internado em um hospital, passou por cirurgia e permaneceu internado.
Dois dias depois da agressão e de ter a prisão preventiva decretada, Adeilson Duque Fonseca se entregou no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Ele foi considerado foragido por tentativa de homicídio contra o sambista.
Paulo Juvêncio de Melo Israel nasceu em Manaus e, aos 16 anos, iniciou sua carreira musical. Em 1990, foi destaque na escola de samba Vitória Régia com o samba “Nem Verde e Nem Rosa”, que consagrou a agremiação campeã. Oito anos mais tarde conquistou o 7º lugar no Carnaval carioca com um samba enredo sobre Parintins para o Salgueiro, fruto de uma parceria de Quinho e Mestre Louro.
Na Grande Rio, compôs com Kaká, Alan Vasconcelos, Dinho Artigliri, Rubem Gordinho e Marco Moreno, em 2017, o samba enredo que homenageou a cantora Ivete Sangalo. Composições de Paulo Onça foram interpretadas pelo grupo Exaltasamba e pelos cantores Jorge Aragão e Zeca Pagodinho.
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