Curumim completa 42 anos como símbolo da Amazônia e defensor da floresta

Você sabia que um dos personagens mais queridos da cultura amazônica está de aniversário? Pois é! Neste 1º de maio, o Curumim – O Último Herói da Amazônia completa 42 anos de vida, histórias e muita luta pela floresta.

Criado em 1983 pelo jornalista e cartunista Mário Adolfo, o indiozinho valente, esperto e cheio de carisma ganhou o coração dos leitores com suas aventuras cheias de ação, humor, consciência ambiental e lições que atravessam gerações.

Inspirado no filho do autor – que também se chama Mário Adolfo (Filho) –, o personagem nasceu nas tirinhas do jornal A Crítica e logo se tornou símbolo da Amazônia e defensor número 1 da floresta.

Ao lado de figuras como o papagaio Lourival, o Jacaré Thinga e o atrapalhado vilão Mr. Ok, o Curumim ensinou (e ainda ensina!) que proteger a natureza é coisa séria – mas também pode ser divertido.

Mesmo com o passar do tempo, o Curumim segue atual, necessário e com fôlego de sobra. Ele saiu das páginas do jornal e ganhou vida nas redes sociais, em livros, em projetos escolares e até em campanhas de educação ambiental. Hoje, conversa com crianças e adultos, mantendo sempre sua essência: defender a floresta com coragem, sabedoria e afeto.

Longevidade

Poucos personagens brasileiros duraram tanto tempo sem perder a identidade. O Curumim não só resistiu, como se adaptou. Em 2022, inclusive, ganhou um novo visual para se conectar com a geração digital – mas sem deixar de ser o menino que escuta a floresta e fala por ela.

Num mundo onde as mudanças climáticas se intensificam, o desmatamento avança e os direitos dos povos indígenas ainda são desrespeitados, a mensagem do Curumim nunca foi tão urgente. Ele continua sendo um herói – não dos quadrinhos comuns, mas da vida real. Um herói que planta ideias, questiona injustiças e nos lembra, com simplicidade, que a Amazônia precisa de cuidado, respeito e amor.

“O Curumim é a voz da floresta em forma de criança. Ele fala o que muitos adultos esquecem”, resume Mário Adolfo, seu criador. E é por isso que ele segue tão forte: porque suas raízes são fundas – como as da própria floresta que protege.