Exército realiza cinco ações simultâneas em fronteiras da Amazônia e intensifica combate a crimes

Exército realiza cinco ações simultâneas em fronteiras da Amazônia e intensifica combate a crimes

Com rios patrulhados e emprego de tropa com armamento e comunicação de alta tecnologia, a 2ª Brigada de Infantaria de Selva (2ª Bda Inf Sl) evidenciou suas capacidades e demonstrou prontidão na mais recente fase da Operação Ágata Amazônia 2025, a Operação Apoena.

Em uma ofensiva coordenada e simultânea, cinco Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) operaram ao mesmo tempo na região de São Gabriel da Cachoeira (AM), intensificando a presença militar na faixa de fronteira da Amazônia Ocidental, adestrando as capacidades de pronta-resposta diante de possíveis ameaças e garantindo a soberania na região.

Mobilização

A ação mobilizou mais de 140 militares em campo durante toda a última semana, com objetivo de coibir o tráfico de drogas, armas, contrabando e crimes ambientais, comuns na região de fronteira.

A Operação Ágata Amazônia, realizada desde 2011, faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e tem como marca a atuação conjunta das Forças Armadas com órgãos de segurança pública e fiscalização. Os resultados têm sido cada vez mais expressivos. Nesta fase, os dados estão sendo computados e serão divulgados ao final da operação.

Confira os Pelotões de Fronteira que atuaram simultaneamente nessa primeira etapa:

🔹 2º PEF (Querari)
🔹 3º PEF (São Joaquim)
🔹 4º PEF (Cucuí)
🔹 5º PEF (Maturacá)
🔹 7º PEF (Tunuí-Cachoeira)

Logística em meio à floresta

Comandada a partir de São Gabriel da Cachoeira, a ação simultânea envolveu os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) de Maturacá, Cucuí, Tunuí-Cachoeira, São Joaquim e Querari — localizados em pontos estratégicos ao longo da tríplice fronteira com a Colômbia e a Venezuela. As distâncias entre a sede do 5º Batalhão de Infantaria de Selva (5º BIS) e os pelotões podem ultrapassar os 360 km, como no caso do PEF de Querari.

A logística entre os pelotões, frequentemente realizada por meio fluvial ou aéreo, evidencia o grande esforço e a capacidade operacional do Exército Brasileiro para garantir a soberania em uma das regiões mais remotas do país.

Defesa ativa na Amazônia

A ofensiva da 2ª Brigada mostra como a presença militar na região amazônica é estratégica — não apenas pela vasta extensão da floresta e baixa densidade demográfica, mas pelos desafios diários que envolvem a proteção de um território onde a natureza divide espaço com redes criminosas organizadas.

A Operação Ágata Amazônia Apoena segue em curso, com novas fases previstas para os próximos dias. E enquanto os rios da floresta continuam a ser rotas com inúmeros desafios, a vigilância permanece ativa, silenciosa e pronta para agir.

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