Polícia Civil faz perícia no caso de cavalos mortos em haras da cidade

Polícia Civil faz perícia no caso de cavalos mortos em haras da cidade

A Polícia Civil do Amazonas fará investigação sobre o caso de cavalos mortos por possível intoxicação no Haras Nilton Lins, em Manaus. A perícia técnica e criminal foi acionada e esteve no local neste sábado (4/1), conforme postagem do delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres.

Três cavalos morreram em decorrência de provável intoxicação que os levou a um estado crítico de saúde, resultando no falecimento. Outros animais também ficaram doentes e estão recebendo atendimento veterinário no haras.

A suspeita é de que os animais tenham sido vítimas de botulismo, em que a toxina afeta o controle motor e, por isso, causa diversas complicações.

A Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal, da Agência de Defesa Agropecuária (Adaf), iniciou uma investigação para identificar a origem da contaminação e evitar novos casos, conforme informou a instituição de ensino, onde o haras está localizado.

Toxinas

Suspeita-se que seja uma toxina do botulismo, responsável pela morte dos cavalos, e os outros estão apresentando os mesmos sintomas. O único tratamento possível é a aplicação de soro, mas não há garantias de sobrevivência. 

Por meio de nota, a Universidade Nilton Lins informou que, ao identificarem os primeiros sintomas, adotaram medidas para proteger os demais animais e controlar a situação.

As medidas, segundo a Nilton Lins, foram:

Isolamento da área afetada: a área identificada como potencial fonte de contaminação foi imediatamente isolada para evitar qualquer propagação;

Atendimento veterinário especializado reforçado: todos os animais estão sob monitoramento contínuo de uma equipe de médicos veterinários altamente qualificados, com suporte de farmacêuticos clínicos;

Desinfecção rigorosa: local está sendo submetido a um processo minucioso de limpeza e desinfecção;

Troca de insumos alimentares: feita a substituição imediata da ração fornecida aos animais, como medida preventiva adicional;

Monitoramento constante: vigilância 24 horas para acompanhar a saúde dos demais animais.

“Estamos colaborando com as autoridades competentes, uma vez que a Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal já foi comunicada e está conduzindo uma investigação detalhada para identificar a origem exata da toxina, além de fortalecer nossos protocolos preventivos”, concluiu a universidade.

Veja a nota na íntegra:

O Haras Nilton Lins informa que três cavalos foram a óbito, em decorrência de um possível contato com uma toxina.

Diante do fato, ao identificarmos os primeiros sintomas, tomamos todas as medidas necessárias para proteger os demais animais e controlar a situação.

Gostaríamos de destacar que os procedimentos foram:

1. Isolamento da área afetada: A área identificada como potencial fonte de contaminação foi imediatamente isolada para evitar qualquer propagação.
2. Atendimento veterinário especializado reforçado: Todos os animais estão sob monitoramento contínuo de uma equipe de médicos veterinários altamente qualificados, com suporte de farmacêuticos clínicos.
3. Desinfecção rigorosa: O local está sendo submetido a um processo minucioso de limpeza e desinfecção.
4. Troca de insumos alimentares: Foi feita a substituição imediata da ração fornecida aos animais, como medida preventiva adicional.
5. Monitoramento constante: Garantimos vigilância 24 horas para acompanhar a saúde dos demais animais.

Enfatizamos que lamentamos profundamente as perdas e estamos empenhados em assegurar que situações como esta não se repitam.

Reforçamos nosso compromisso histórico e permanente com a saúde, segurança e bem-estar dos animais sob nossa responsabilidade, assim como de total transparência com nossos clientes.

Estamos colaborando com as autoridades competentes, uma vez que a Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (ADAF) já foi comunicada e está conduzindo uma investigação detalhada para identificar a origem exata da toxina, além de fortalecer nossos protocolos preventivos.

A Diretoria

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