‘Rato anfíbio’ é uma das 27 espécies descobertas na Amazônia peruana

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Uma expedição realizada em 2022 na Amazônia peruana resultou na descoberta de 27 novas espécies, incluindo um raro “rato anfíbio” com patas parcialmente palmadas, segundo a Conservação Internacional. A pesquisa foi conduzida em Alto Mayo, uma região de conservação ambiental rica em biodiversidade, que abriga diversos ecossistemas, territórios indígenas e comunidades locais.

Entre as espécies reveladas estão:

•Um rato espinhoso com pelos duros;

•Um esquilo de apenas 14 centímetros, descrito como “adorável e muito rápido”;

•O chamado “rato anfíbio”, que se alimenta de insetos aquáticos e possui características únicas para ambientes semi-aquáticos;

•Um peixe-cabeça-de-bolha, uma espécie de bagre blindado;

•Oito espécies de peixes, três anfíbios e dez borboletas inéditas para a ciência.

Além das 27 espécies já confirmadas, os pesquisadores identificaram outras 48 espécies potencialmente novas, que ainda estão em fase de estudos detalhados para validação.

“Descobrir tantas espécies de mamíferos e vertebrados é realmente incrível, especialmente em um ambiente tão influenciado pelo homem como Alto Mayo”, afirmou Trond Larsen, chefe do Programa de Avaliação Rápida da Conservação Internacional.

A expedição catalogou um total de 2.046 espécies em 38 dias de trabalho, utilizando armadilhas fotográficas, sensores bioacústicos e amostragem de DNA. Entre elas, 49 foram classificadas como ameaçadas, incluindo o macaco-barrigudo-de-cauda-amarela e o macaco-de-árvore.

As descobertas reforçam a necessidade de conservar a região de Alto Mayo, que, apesar de sua biodiversidade, sofre pressão por atividades humanas. A pesquisa destaca o papel crucial de iniciativas de conservação para proteger espécies únicas, muitas das quais ainda desconhecidas pela ciência.

“Esses animais mostram a incrível riqueza da Amazônia e como ainda temos muito a aprender sobre este ecossistema essencial para o planeta”, concluiu Larsen.

Com informações da Agência Brasil

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