
Fotos: Reprodução
Cleusimar Cardoso Rodrigues e Ademar Farias Cardoso Neto, mãe e irmão de Djidja Cardoso, serão indiciados por tráfico de drogas, tortura e outros 12 crimes.
A ex-sinhazinha do boi Garantido também era alvo da “Operação Mandrágora”. Ela foi encontrada morta no dia 28 de maio deste ano.
A causa da morte foi apontada como depressão cardiorrespiratória decorrente das torturas e do uso excessivo de Ketamina e Potenay.
De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cleusimar e Ademar lideravam uma seita denominada “Pai, Mãe e Vida”, que utilizava as substâncias de forma recreativa para “transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”.
As investigações apontaram que os familiares também induziam os funcionários de um salão de beleza, do qual Djidja era proprietária, a utilizar as substâncias nos “cultos religiosos”. Algumas vítimas chegaram a sofrer violência sexual e aborto.
No total, 11 pessoas foram indiciados durante as investigações do caso. Entre eles, a gerente do salão, Verônica da Costa Seixas; o cabeleireiro Marlon Vasconcelos Dantas, a maquiadora Claudiele Santos da Silva, o dono da Maxvet, José Máximo Silva de Oliveira; o dono do Reino dos Pets, Sávio Soares Pereira; o treinador Hatus Moraes Silveira, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto da Silva Lima; Roberleno Ferreira de Sousa e Emicley Araújo Freitas Júnior, funcionários da Maxvet.
Eles irão responder pelos seguintes crimes:
Tráfico de drogas
Associação para o tráfico
Perigo para a vida ou saúde de outrem
Falsificação, adulteração ou corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais
Aborto provocado sem consentimento da vítima
Estupro de vulnerável
Charlatanismo
Curandeirismo
Sequestro e cárcere privado
Constrangimento ilegal
Favorecimento pessoal
Favorecimento real
Exercício ilegal da medicina
Tortura com resultado morte
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