Padrasto é preso por estuprar e engravidar enteada de 13 anos no interior do Amazonas

Padrasto é preso por estuprar e engravidar enteada de 13 anos no interior do Amazonas

O autor do crime mantinha uma união estável com a mãe da vítima (Foto: Divulgação)

Um homem, de 29 anos, foi preso nesta sexta-feira (12), por estuprar e engravidar a própria enteada, de apenas 13 anos, no município de Itapiranga, no interior do Amazonas. O suspeito é padrasto da vítima e as investigações apontaram que os abusos iniciaram quando a menina tinha 8 anos.

Conforme o delegado Aldiney Nogueira, da 38ª DIP, o autor mantinha uma união estável com a mãe da vítima. Ele começou os abusos aos 8 anos da criança, que consistiam em toques nas partes íntimas, e aos 10 anos passou a consumar os estupros.

“Os estupros culminaram na gravidez da adolescente aos 13 anos. O fato foi denunciado na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) por uma tia, que notou os primeiros sinais, após ela ir morar em Manaus”, explicou o delegado.

Os primeiros atendimentos, tanto policiais quanto psicossociais, foram realizados pela Depca, sendo fundamentais para o desfecho do caso pela 38ª DIP de Itapiranga, para onde o caso foi enviado, tendo em vista que o fato criminoso ocorreu no município.

Segundo Nogueira, foi instaurado um Inquérito Policial (IP), em 2023, e o autor foi indiciado por estupro de vulnerável majorado, pelo fato do suspeito ser padrasto da vítima.

O autor respondia ao processo em liberdade, porém, recentemente a Polícia Civil foi informada pelo Conselho Tutelar que a vítima tinha retornado à Itapiranga, juntamente com a filha de poucos meses, e que o abusador estava novamente frequentando a casa dela sob o pretexto de ajudar a vítima nos cuidados e despesas com a criança.

“Sendo confirmada tal informação, representei à Justiça pela prisão preventiva do suspeito e a ordem judicial foi decretada e cumprida na sexta-feira”, informou o delegado.

A mãe da vítima também terá sua conduta investigada por possível omissão criminosa.

O indivíduo encontra-se recolhido na carceragem da 38ª DIP e será encaminhado à audiência de custódia, ocasião na qual o Poder Judiciário decidirá acerca da manutenção ou não de sua prisão.

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