Documentário ‘Se Não Me Engano Márcio Souza’, de Sérgio Cardoso, estreia no Teatro Amazonas

Nesta quarta-feira (06/03), o Teatro Amazonas dá continuidade à sua programação do mês de março com a exibição do documentário “Se Não Me Engano Márcio Souza – Arte & Literatura Amazonense”, às 20h.

Com entrada gratuita e classificação livre, a película foi filmada entre 2018 e 2019. Seu desenrolar é centrado na celebração da vida pessoal, literária e artística do escritor amazonense Márcio Souza. Essa é a primeira vez que o projeto será exibido dentro do Teatro Amazonas.

Dirigido por Sérgio Cardoso, que também cuidou da fotografia, edição e roteiro, o filme mergulha nas profundezas da alma manauara, trazendo à tona as nuances da cidade e da vida de Márcio Souza.

“Márcio tem importância até hoje para a produção amazonense, para os cidadãos amazonenses. Ele é um cara simples, mas homens simples são universais e falam linguagens contemporâneas”, diz Cardoso, amigo de longa data do escritor.

Durante a narrativa, Márcio Souza compartilha reflexões profundas sobre a civilização amazonense contemporânea e sua cultura. Trazendo desde relatos sobre a trajetória pessoal do escritor até comentários críticos sobre a história da cidade, o filme conduz o espectador em uma jornada por caminhos notáveis de Manaus, revelando a riqueza e a complexidade da metrópole amazônica.

Com humor e nostalgia, Souza reflete sobre as diferenças entre Manaus e outras cidades: “Tem duas cidades, uma que você vai para se curar de alguma coisa… não é o caso de Manaus. Manaus é uma cidade alegre, festiva, com muitas festas, muitas atrações e vida cultural ativa.”

Enquanto se desloca pelas ruas movimentadas e coloridas de Manaus, Souza revela as múltiplas facetas da cidade, desde sua cultura efervescente até sua longa história de migração e transformação. O filme nos convida a mergulhar na alma pulsante da cidade e a descobrir as raízes que conectam seus habitantes à sua terra.

“Hoje a Manaus que nós temos é fruto de uma grande migração interna que aconteceu no final dos anos 70. Mais de 800 mil pessoas migrantes, especialmente do Nordeste, vieram para Manaus em busca de melhores condições de vida”, destaca Márcio Souza.