Caso Bruno: Família de autônomo que desapareceu após abordagem policial tem medo até hoje dos PMs

Bruno Vasconcelos de Almeida desapareceu no dia 13 de junho de 2019. Foto: Divulgação

A audiência de instrução dos seis policiais militares da Força Tática envolvidos no Caso Bruno foi encerrada nesta segunda-feira (26/6), no Tribunal de Justiça do Amazonas. Desses seis, três policiais foram acusados. A quebra do segredo de justiça solicitada pelo assistente de acusação Vilson Benayon não foi autorizada (indeferida) e haverá uma nova audiência a ser designada.

Na madrugada do dia 13 de junho de 2019, durante uma abordagem dos policiais militares, na rua Santa Izabel, bairro Cachoeirinha, Bruno Vasconcelos de Almeida desapareceu. O mistério do que aconteceu com o autônomo permanece até hoje e a família quer a condenação dos PMs e clama por justiça.

“Nós só queremos o corpo, queremos a justiça. A família foi condenada a prisão perpétua quando todos os dias a esposa e a mãe de Bruno acordam e lembram dele. Hoje, tanto as vítimas quanto os familiares têm medo de policiais militares, mas sabemos que a Polícia Militar é composta por policiais honestos uma instituição secular que luta e protege a sociedade. O que queremos é a exclusão, expulsão dos maus policiais” , disse o advogado Vilson Benayon, assistente de acusação junto ao Ministério Público do Estado do Amazonas.

Muito abalada e emocionada, a mãe de Bruno, Adalgisa Vasconcelos, disse que o autônomo deixou o único filho de 6 anos de idade, que até hoje sente muita falta do pai, e fez um clamor para a população: “Por favor! Peço que quem souber de algo faça uma denúncia anônima, não é possível que alguém não tenha visto algo, dizer onde está o corpo do meu filho, o que fizeram com ele. Por favor me ajudem”, pediu Adalgisa.

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