Após matar o lutador Leandro Lo, policial foi a boate e motel, aponta investigação

Henrique Otávio de Oliveira Veloso está detido no presídio militar Romão Gomes por homicídio doloso por motivo fútil. Foto: Reprodução

Após ter atirado e matado o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo Pereira do Nascimento, 33, no Clube Sírio, em São Paulo, no último domingo (7), o policial militar Henrique Otávio de Oliveira Veloso ainda foi a outra boate e também a um motel. Ele está detido no presídio militar Romão Gomes por homicídio doloso por motivo fútil.

Imagens de câmeras de segurança mostram o policial na recepção de uma boate em Moema, instantes depois de ter assassinado Lo. No local, de acordo com a comanda, Veloso consumiu um total de quase R$ 1,6 mil, entre uma garrafa de uísque, duas águas de coco, duas latas de energético e duas doses de gin.

As mesmas câmeras registraram quando o policial saiu da boate acompanhado de uma mulher, com quem foi a um motel em Pinheiros, na Zona Oeste da cidade. Eles chegaram por volta das 5h40 de segunda-feira (8) e só saíram às 16h26.

Leandro Lo levou um tiro na cabeça após uma discussão com Henrique Veloso durante um show de pagode do grupo Pixote dentro do Clube Sírio.

Segundo o advogado da família, Ivã Siqueira Junior, o lutador teve uma discussão com o rapaz e, para acalmar a situação, imobilizou o homem. Após se afastar, o agressor sacou uma arma e atirou uma vez na cabeça do lutador. O advogado conta que, após o tiro, o agressor ainda deu dois chutes em Leandro no chão e fugiu em seguida. Pouca gente ouviu o barulho do tiro porque o som estava alto em função do show.

Dois amigos próximos do lutador contaram que Leandro Lo e o policial militar já tinham se desentendido outras vezes antes do dia do crime.

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *