Secretária de cônsul conta à polícia que limpou sangue do apartamento

Secretária de cônsul conta à polícia que limpou sangue do apartamento

A secretária do cônsul da Alemanha no Rio de Janeiro, Uwe Herbert Hahn, disse à polícia que lavou uma mancha de sangue no apartamento em que Walter Henri Maximillen Biot, de 52 anos, foi encontrado morto.

De acordo com o depoimento, a brasileira de 50 anos, afirmou Hahn mandou uma mensagem de texto para ela na madrugada de sábado, dizendo “Walter está morto. Teve um infarto”. Pela manhã, a secretária contou que foi ao apartamento em que o chefe mora, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro.

Segundo ela, Hahn disse que a vítima começou a passar mal, correu em direção à varanda e caiu. A mulher disse que, nesse momento, percebeu que o cachorro lambia uma mancha de sangue. Ela, então, pegou um balde e detergente e fez a limpeza superficial da área.

No início da tarde desta segunda-feira (8), a diarista da casa foi até a Delegacia do Leblon, também na zona sul, para prestar depoimento. A delegada Camila Lourenço explicou que quer saber como era o relacionamento do casal. Mais uma testemunha é aguardada para a parte da tarde, com o mesmo objetivo.

O corpo de Walter Henri Maximillen Biot continua no IML aguardando parentes para a liberação. Consultado, o Consulado da Bélgica informou que, conforme a lei belga sobre a privacidade do cidadão, não tem autorização para fornecer nenhuma informação e nem autorização da família para falar sobre o caso.

Já Uwe Herbert Hahn está preso no presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, durante a audiência de custódia, na tarde de domingo (7).

Veja também
Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *