Papa diz que ainda não sente necessidade de renunciar, mas deve diminuir ritmo de viagens por causa da saúde

Foto: Divulgação

A idade avançada e a dificuldade para caminhar deverão obrigar o Papa Francisco, 85, a diminuir o ritmo de suas viagens pelo mundo. A declaração foi dada neste sábado (30), durante entrevista coletiva no avião papal, que levava o pontífice de volta ao Vaticano, após seis dias de visita ao Canadá.

O Papa também comentou sobre uma possível renúncia, dizendo que “a porta está aberta. Mas, até hoje, eu não empurrei essa porta. Como dizem, não senti isso, de pensar nessa possibilidade. Mas isso não significa que depois de amanhã eu não vou começar a pensar”.

No Canadá, Francisco se locomoveu em cadeira de rodas, mas cumpriu todos os compromissos previstos. Em sua visita, pediu perdão pelos abusos contra crianças indígenas em internatos da Igreja Católica no país, e classificou essas agressões como “um genocídio”.

Desde o início de maio, o pontífice se locomove em cadeira de rodas ou bengala por causa de dores no joelho direito. De acordo o Vaticano, ele recebe regularmente infiltrações e faz sessões de fisioterapia para aliviar as dores.

A possibilidade de cirurgia foi descartada devido às sequelas sofridas pela anestesia durante sua operação de cólon, em julho de 2021.

O Papa Francisco teve parte de um pulmão removido na juventude e sofre de uma dor ciática crônica.

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