Cooperação técnica vai ampliar exames de prevenção do câncer de colo de útero em mulheres indígenas

Foto: Divulgação

Um grande passo foi dado em direção à prevenção do câncer de colo de útero em mulheres indígenas nas aldeias brasileiras. Um Extrato de Cooperação Técnica entre Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) vai permitir a realização de ações de saúde junto a esse público, ampliando a realização de exames com diagnósticos mais rápidos. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União esta semana.

A ação atenderá mulheres indígenas na faixa etária de 25 a 64 anos, assistidas pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS), dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que apresentam a necessidade de apoio para análise e que possuem condições próprias de envio do material coletado aos laboratórios credenciados pela SBP.

Segundo Reginaldo Ramos Machado, secretário Especial de Saúde Indígena, a pasta tem trabalhado para qualificar o acompanhamento das ações de prevenção de doenças, proteção específica e promoção da saúde das mulheres indígenas. “Ao longo dos últimos três anos, foram realizadas capacitações das equipes em área, aumento da força de trabalho nos polos base, aquisição direta dos kits de exames preventivos e intensificação das atividades de educação em saúde”, explica.

Quanto aos resultados dos exames, o Ministério da Saúde conta com articulação junto às Secretarias Municipais e Estaduais para dar celeridade ao processo. O câncer de colo de útero é o terceiro com maior incidência entre as mulheres e o quarto nas estatísticas de morte no país.

Outras medidas

Entre outras medidas importantes para a saúde da mulher indígena está o projeto-piloto com a Sociedade Brasileira de Patologia, em 2021, envolvendo os 19 DSEI da região Norte. A ação possibilitou mais de 2 mil coletas de amostras do exame papanicolau. A expectativa é que a realização de exames a nível nacional comece ainda neste mês de junho.

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