Com Prato Cheio, Estado já criou 150 postos de trabalho em dez municípios

Governador Wilson Lima ampliou número de restaurantes populares, que saiu de sete para 19 unidades; outras inaugurações estão previstas.

A técnica em nutrição Marilúcia Braz, 47, batalhou por dois anos para voltar ao mercado de trabalho e ajudar o marido nas despesas da casa. O sonho se realizou, no mês passado, com o restaurante popular Prato Cheio, reinaugurado pelo governador Wilson Lima na comunidade Rio Piorini, na zona norte de Manaus.

Com a expansão do programa de combate à fome, além de ampliar o atendimento às pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, o Governo do Amazonas criou 150 postos de trabalho para o funcionamento dos restaurantes populares.

Na unidade do Rio Piorini, Marilúcia é supervisora de cozinha. Voltar ao mercado de trabalho dentro de um projeto com o viés social do Prato Cheio tem sido um estímulo a mais, relata a profissional que mora no  bairro Grande  Vitória, na zona leste da capital.

“Foi muito difícil. A gente vivia de doações dos colegas dele (marido), da minha família, todo mundo ajudando. É gratificante essa atitude do Governo. É uma ajuda para as pessoas terem pelo menos uma alimentação durante o dia. Muda a vida de quem está precisando trabalhar, não só eu, mas várias pessoas, porque está dando oportunidade de trabalho. Abriu muitas vagas para muita gente trabalhar”, ressaltou.

Emprego, renda e combate à fome

O Prato Cheio Rio Piorini, localizado no bairro Colônia Terra Nova, zona norte, foi a quarta unidade revitalizada pelo governador Wilson Lima. Saltou de sete para 19 o número de restaurantes e cozinhas populares no estado.

No total, as unidades empregam, diretamente, mais de 150 pessoas. Cada restaurante conta com equipe administrativa e de cozinha, para o preparo dos alimentos.

“Isso é um fortalecimento para captação de renda, auxílio nas famílias desses trabalhadores e gera, ainda, toda uma cadeia, porque a gente fortalece a agricultura familiar local, os comércios locais para a compra da matéria-prima, e isso é a grande cara do Prato Cheio”, disse Kaliny Alves, gerente do programa.

O cozinheiro Claudecir Lima Nascimento, 35, mora no Rio Piorini e celebra a oportunidade de poder trabalhar perto de casa.

“Era meu sonho estar empregado e, todo mês, ter o meu salário digno para sustentar a minha família. Gosto de cozinhar, de fazer com muito amor e carinho. Fiquei grato de ter vindo aqui para essa unidade, e ser próximo da minha residência. Vida nova, espero que a gente vá adiante, para vencer o nosso dia a dia”, afirmou Claudecir.

Em Manaus, já são 10 unidades do Prato Cheio. No interior, receberam restaurantes populares novos os municípios de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Barreirinha e Parintins. Rio Preto da Eva, Tabatinga e Maués ganharam uma cozinha popular com sopa gratuita.

Como acessar?

O programa social Prato Cheio é dividido em dois serviços distintos: nos restaurantes populares o almoço é vendido por R$ 1, de segunda a sexta-feira, das 11 às 13h. Nas cozinhas populares, a sopa é gratuita, e cada pessoa atendida tem direito a 1 litro do alimento, de sabores variados, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.

O público prioritário atendido, diariamente, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar são pessoas que se encontram em situação de extrema pobreza, pobreza e baixa renda, além de desempregados, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência.

O programa Prato Cheio é administrado pela Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam).

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