Artista teatral Geraldo Langbeck lança a série de lives ‘Cinema, pra que te quero!’, neste domingo (23)

O projeto de Geraldo Langbeck foi contemplado no Edital Prêmio Zezinho Corrêa 2021, da Prefeitura de Manaus. Foto: Divulgação

O artista teatral Geraldo Langbeck, com mais de 40 anos de carreira nos palcos amazonenses, também é um pesquisador e estudioso do cinema mundial, além de professor de história. Neste domingo (23), às 17h, ele lança o projeto “Cinema, pra que te quero!”, com a primeira live, intitulada “As estrelas da era de ouro do cinema americano”, com veiculação ao vivo na sua página do Facebook. O público poderá participar com perguntas e contribuição aos temas sobre cinema. As lives foram contempladas no Edital Prêmio Zezinho Corrêa 2021, da Prefeitura de Manaus, por meio da Manauscult.

Na primeira live, Geraldo explanará como o cinema, mais precisamente Hollywood, se tornou uma indústria, a história do cinema mudo ao falado. A partir desse período, acontece o “Star System”, que é o sistema de estrelas, compreendido do final dos anos 1920 ao início dos 1960. A pesquisa do artista se baseia em biografias de estrelas, das quais, seis foram escolhidas para serem discutidas nesta hora de exibição ao vivo no Facebook.

Geraldo Langbeck diz que os debates sobre cinema têm diminuído no decorrer dos anos e que é importante compartilhar seu conhecimento da área com novos interessados e fãs do gênero. “Agradeço a oportunidade da Prefeitura de Manaus em contemplar o projeto, estimulando os debates sobre a arte e o cinema. Eu, que acompanhei filmes durante a vida inteira, virei um profundo estudioso da área, e estar agora nas lives com quem não conhece cinema e com cinéfilos também, será uma conexão de novos aprendizados”, afirma.

As estrelas a serem retratadas no domingo (23) serão as norte-americanas Joan Crawford, Judy Garland e Elizabeth Taylor, além das suecas Greta Garbo e Ingrid Bergman, fechando com a brasileira Carmen Miranda. Sobre Crawford, Langbeck comentará sobre o sucesso de sua transição do cinema mudo para o falado, momento em que muitos atores viam suas carreiras irem para o ostracismo. A era dos musicais será emoldurada por Judy Garland, de “O mágico de Oz”. Com Taylor, o debate será em torno da diva ter sido uma das últimas atrizes do sistema de grandes artistas da era de ouro.

A sueca Greta Garbo iniciou em Hollywood, o que se tornaria uma praxe depois, com atores exportados da Europa e de outros lugares do continente. A repeito de outra estrela da Suécia, Ingrid Bergman, Langbeck incluirá o boicote que ela sofreu em Hollywood, por ter tido caso com um diretor italiano, revelando a falsa moral da época. E finaliza com Carmen Miranda, única estrela brasileira, sendo portuguesa de nascimento, que fez 14 filmes em Hollywood, chegando a ser a artista mais bem paga de 1945, o que poucos americanos chegaram a conseguir.

A última live do projeto “Cinema, pra que te quero!” será no domingo (30/1), às 17h, também pelo Facebook de Geraldo Langbeck, com o tema “Cinema Brasileiro: Uma paixão”.

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