
Perita confirma que cena do crime era de homicídio, e não de suicídio na morte de Jerusa
A primeira testemunha ouvida, a perita da Polícia Civil do Estado do Amazonas, Gisele Moreira, começou seu depoimento às 10h e disse que tinha sido acionada para fazer o registro de uma cena de suicídio. Que, chegando ao local do crime, percebeu logo que se tratava de uma cena de homicídio.
A 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus iniciou hoje o julgamento da Ação Penal nº. 0624832-33.2018.8.04.0001, que tem como réu Ivan Rodrigues Chagas. Ele é acusado de matar a companheira, Jerusa Helena Torres Nakamine, em abril de 2018. A sessão de julgamento popular está sendo realizada no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, presidida pela juíza de Direito Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo.
A perita respondeu aos questionamentos das promotoras de Justiça, do assistente de acusação e, ainda, dos advogados de defesa durante 2h30. Às 12h31 a juíza Ana Paula Braga suspendeu a sessão de julgamento para o almoço. Após o intervalo – o júri foi retomado às 13h24 -, os depoimentos das testemunhas de acusação continuaram.
Perita
Agora à tarde, os trabalhos foram retomados com o depoimento do delegado Carlos Augusto Monteiro, que conduziu o inquérito policial que investigou o crime.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) destacou duas promotoras de justiça para atuar na acusação: Márcia Cristina de Lima Oliveira e Clarissa Moraes Brito. O advogado Anielo Aufiero trabalha como assistente da Promotoria. Os advogados Eguinaldo Gonçalves de Moura, Camila Alencar de Brito e Maurílio Sérgio Ferreira Costa Filho estão atuando na defesa do réu Ivan Rodrigues Chagas.
Às 9h25 a juíza Ana Paula Bussulo abriu os trabalhos comunicando a defesa e Ministério Público sobre os requerimentos possíveis. Em seguida, iniciou-se o sorteio dos sete jurados, com o Conselho de Sentença sendo formado por cinco mulheres e dois homens. A denúncia do Ministério Público foi lida pela juíza às 9h39.
No julgamento serão ouvidas seis testemunhas de acusação e cinco de defesa, e ainda será feito o interrogatório do réu. A intenção do Juízo é tentar, ainda nesta quinta-feira, ouvir todas as testemunhas de acusação. Caso não seja possível, os depoimentos continuarão amanhã.
A oitiva das testemunhas começou com a perita da Polícia Civil do Estado do Amazonas, Gisele Moreira. A defesa requereu a suspeição dessa testemunha alegando que ela teria divulgado em seu canal, na internet, detalhes do caso, o que foi contestado pelas promotoras e pelo assistente da acusação. A juíza manteve a oitiva, que começou às 10h.
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