Sargento teve caso com esposa do dono do supermercado Vitória. Joadson e Jordana não foram presos

Sargento teve caso

Sargento teve caso com Jordana (foto), Joabson (foto) descobriu e agora é acusado de mandar matar o sargento do Exército Lucas Ramon

Ao contrário do que este portal publicou, há pouco, o proprietário dos supermercados Vitória, Joabson Agostinho Gomes, e a esposa dele, Jordana Azevedo Freire não foram presos. “Fomos recebidos pelos advogados da família, na casa deles. A operação vazou. Vamos pedir a prisão preventiva deles”, disse a delegada Marna de Miranda, adjunta da Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (Dehs).

A polícia conseguiu os mandados de prisão temporária contra o casal e mais seis de busca e apreensão, na casa deles e nos cinco supermercados da rede. Encontraram uma arma no Vitória da Torquato Tapajós e munições no do Coroado.

“Quando a polícia não consegue cumprir a prisão temporária tem dois indícios: os envolvidos não querem se submeter à lei criminal e podem sumir com outras provas”, disse a delegada.

 

Detalhes

Joabson descobriu que a esposa teve um relacionamento extraconjugal com o sargento do Exército Lucas Ramon Silva Guimarães, 29 anos. Lucas teria rompido e devolvido um empréstimo de R$ 200 mil, que um emissário do supermercado recebeu num batalhão do Exército, onde ele dava expediente.

Joadson, “um homem rude”, segundo a delegada, e descobriu tudo: o relacionamento extraconjugal e que a esposa desviava dinheiro do supermercado. “Mas não descartamos que ela esteja envolvida. Afinal, os dois estão juntos e foragidos”, acrescentou.

O empresário, no entanto, teria praticado violência doméstica contra a esposa, conforme atestam a mãe e a irmã dela, segundo a delegada. “Ela não fez nenhum registro disso, o que demonstra que quer continuar na família. Se é por dinheiro? Não sei”, disse.

Lucas tinha uma gráfica. Prestava serviços para o supermercado e decidiu que não queria mais se relacionar com o proprietário. Foi então que Jordana passou a intermediar as ações publicitárias com ele. Aí os dois começaram a se relacionar, o que “está comprovado”, segundo a delegada, em dezembro de 2020.

“Lucas não praticava nenhum ato ilícito. Nada. Está limpo. Era um pai de família”, disse Marna de Miranda.

O sargento tomou providências, ao sofrer ameaças. Primeiro devolveu os R$ 200 mil que Jordana lhe havia dado. Depois adquiriu armas e contratou segurança privada.

 

Assassino

O assassino, segundo a delegada, não deixou rastros. “Não temos nada sobre ele ainda. Começamos a investigar no dia em que o fato ocorreu. Tivemos ajuda da inteligência e equipamentos do Exército, mas não identificamos sequer a placa da moto. E tudo indica que está adulterada, o que dificulta mais ainda”, revelou.

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