Médica acusada de antecipar mortes de sete pacientes em UTI vai a júri popular

Virgínia Soares de Souza deverá responder por homicídio doloso. Foto: Reprodução

A médica Virgínia Soares de Souza e mais quatro réus, acusados de anteciparem as mortes de sete pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, de Curitiba (PR), entre 2006 e 2013, vão a júri popular. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (27/5), por dois votos a um, pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

Virgínia era a chefe da UTI do hospital quando as mortes aconteceram – com o objetivo de liberar leitos na unidade de saúde – e deverá responder por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

O caso ficou conhecido em 2013 e, quatro anos mais tarde, a médica e outras sete pessoas envolvidas foram inocentadas na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba. O TJ-PR atende a uma apelação do Ministério Público (MP-PR), que chegou a inocentar outros dois acusados no início do processo.

Os advogados da médica disseram que vão recorrer em todas as instâncias.

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